Segundo
delegado titular da Delegacia de São José da Tapera, Leando confessou o crime,
disse que estava embriagado quando atirou na esposa, que o feminicídio foi um
“fato isolado” e que não lembra de detalhes do homicídio.
Em
depoimento à Polícia Civil, nesta segunda-feira (8), Leandro Pinheiro Barros,
preso na Bolívia depois de nove meses foragido pelo assassinato da então
esposa, Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, em junho do ano
passado, confessou o crime e o definiu como “um fato isolado”.
Segundo
delegado titular da Delegacia de São José da Tapera, Leando confessou o crime,
disse que estava embriagado quando atirou na esposa, que o feminicídio foi um
“fato isolado” e que não lembra de detalhes do homicídio.
Leandro
contou que conseguiu se manter na Bolívia, durante quase 10 meses, desde que
fugiu de Alagoas, com uma quantia em dinheiro que havia levado. Ele teria
comprado diversos celulares e estava revendendo os aparelhos. Ele negou ter
recebido ajuda financeira da família ou de amigos para se manter.
Ainda
segundo o delegado, Leandro contou que havia pesquisado sobre a Bolívia na
internet, antes do crime. Ele afirmou que quando decidiu fugir, saiu pegando
carona até o país vizinho. Ele disse
ainda que, ao chegar na cidade de Santa Cruz de la Sierra, ele procurou um
quarto para alugar e se mudou uma três ou quatro vezes de lugar.
Leandro
afirmou que se envolveu com uma jovem de 22 anos, quatro anos mais nova do que
Mônica, depois de dois meses na Bolívia. Ele afirmou que frequentou uma igreja
local e teve o primeiro contato com a boliviana, estudante de Medicina. Eles
estavam morando juntos.
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