Caso aconteceu na comunidade
de Chanduy, no Equador.
Uma mulher tentou vender a
filha de 2 anos por meio de um anúncio no Facebook e acabou presa pela polícia.
O caso aconteceu no sábado (23), na comunidade de Chanduy, no Equador.
De acordo com informações da
Direção Nacional de Polícia Especializada para Meninos, Meninas e Adolescentes,
a mãe ofertou a criança pelo preço de US$ 400 em dinheiro (aproximadamente R$
1,9 mil).
A denúncia foi feita à
polícia por um usuário, cuja identidade não pôde ser revelada, que também
alegou que a mulher pretendia concluir a negociação em um terminal de ônibus na
noite de sábado (23), onde faria a troca da criança pelo dinheiro com o
comprador.
Em entrevista ao jornal
equatoriano El Universo, o agente da Direção Nacional, Ángel Tandazo, detalhou
como a mulher apresentou a filha nas redes sociais para usuários interessados
em comprá-la.
"Nas imagens que
chegaram até nós, ela coloca seu número de telefone para que as pessoas
interessadas em comprar a menina possam entrar em contato", explicou ele.
Outro fator que chamou a atenção das autoridades foi que na descrição do
anúncio, a mulher destacou que queria vender a filha por "motivos pessoais".
Ao ser interrogada pela
polícia, ela confirmou que encontrava-se em desespero, pois não dispunha de
condições financeiras para garantir o sustento da filha. Além disso, ela
ressaltou que estava sozinha, pois o pai da criança abandonou a família há
vários meses.
A mãe continua detida em
razão de ordens do Ministério Público e do tribunal. As autoridades afirmaram
que estão tomando todas as medidas para proteger os interesses e os direitos da
criança. Enquanto isso, a menina ficará sob os cuidados da avó materna, que
segundo os investigadores, ficou abalada assim que soube do crime cometido pela
filha.
Segundo o El Universo, a
região de Santa Elena já foi palco de outra escandalosa tentativa de comércio
de crianças pela própria família. Em março, um casal local fez uma viagem para
Guayas para se encontrarem com pessoas interessadas em comprar seus filhos.
Eles exigiram o pagamento de
US$ 12 mil (aproximadamente R$ 60 mil). No entanto, foram presos pela polícia e
perderam a guarda dos filhos.
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