60 alunos participaram de degustação em celebração à nova lei cultural sancionada pela prefeita Nayara Emmanuela.
Com a chegada das festas juninas, a cidade de Água Branca celebra uma conquista que fortalece sua identidade cultural: o sorvete de rapadura e o licor de jenipapo do Morro do Licor agora são, oficialmente, patrimônios imateriais da cultura aguabranquense.
A medida foi sancionada pela prefeita Nayara Emmanuela a partir do Projeto de Lei nº 826/2025, de autoria do vereador Amosiel Feitosa, aprovado pela Câmara Municipal. A legislação reconhece a importância histórica e simbólica desses dois produtos, que representam não apenas tradições gastronômicas locais, mas também a herança cultural negra que molda a história do município.
Degustação e vivência cultural
Para marcar a sanção da lei, o vereador Amosiel Feitosa promoveu uma atividade especial com 60 alunos da Escola José Gomes Lima, que participaram de uma degustação do sorvete de rapadura, agora elevado ao status de símbolo cultural da cidade. A iniciativa teve como objetivo aproximar os jovens das raízes culturais locais, proporcionando uma vivência concreta da história e da tradição que o produto carrega.
“Mais do que um alimento típico, esse sorvete representa nossa memória, nossas origens e nossa identidade. É essencial que as novas gerações reconheçam esse valor”, destacou o vereador.
Turismo, cultura e valorização dos produtores locais
A lei também impulsiona o turismo cultural e gastronômico de Água Branca, ao incentivar a preservação e divulgação de produtos tradicionais da região. O Engenho São Lourenço, ponto turístico importante, deverá receber mais visitantes motivados pela busca por experiências autênticas ligadas à cultura local.
Outro destaque é o Morro do Licor, localidade conhecida pela produção artesanal do licor de jenipapo. Com o reconhecimento oficial, os moradores e produtores locais ganham visibilidade e valorização, o que pode fomentar a economia e garantir a continuidade das práticas culturais e produtivas.
A iniciativa contou com o apoio de diversos vereadores, e a sanção da prefeita Nayara Emmanuela foi fundamental para transformar o projeto em realidade. O gesto representa um importante compromisso com a preservação da memória coletiva e a promoção da cultura como ferramenta de educação e desenvolvimento.
Com a nova lei, Água Branca reafirma sua posição como cidade que valoriza sua identidade cultural, estimulando o orgulho local e se consolidando como destino atrativo durante o ciclo junino e ao longo de todo o ano.
Por: Assessoria
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