Jaulas de madeira e de ferro foram compactadas em caminhão de coleta de resíduos sólidos e, posteriormente, levadas ao Centro de Tratamento de Resíduos (CTR).
Cerca de 600 gaiolas apreendidas durante a 14ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (FPI do Rio São Francisco) foram destruídas, na manhã desta quinta-feira, 28, no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) instalado no Agreste.
Para isso, os profissionais da equipe Fauna da FPI contaram com um caminhão compactador da Prefeitura de Craíbas. À medida que eram colocadas no veículo, tanto as jaulas de madeira quanto as de ferro foram imediatamente despedaçadas. Em seguida, o material foi levado ao Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) do Agreste, que fica situado no mesmo município.
“É um simbolismo grande quebrar essas gaiolas onde os animais estavam aprisionados e saber que todos eles já estão em liberdade novamente, seguindo suas vidas, como realmente deve ser, para perpetuarem a espécie e cumprirem seu papel de polinizadores, dispersores de sementes e controladores de pragas”, comemorou Rafael Cordeiro, coordenador da equipe Fauna da FPI do Rio São Francisco.
Como bem colocou a estudante Sara Soares Lima, durante a soltura de aves em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), situada em São José da Tapera, na última terça-feira (26): “O canto deles na gaiola não é de alegria, é de melancolia”.
Vale reforçar que quem é flagrado mantendo em cativeiro algum animal silvestre típico dos biomas brasileiros responde a todas as sanções legais, podendo pagar multa e, em algumas situações, ser preso em flagrante. Para fazer qualquer denúncia nesse sentido, basta procurar o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) ou o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) em seus canais na internet. O denunciante não precisa se identificar.
Compõem a equipe Fauna da FPI do Rio São Francisco o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), o Instituto SOS Caatinga, o Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público de Alagoas (MPAL) e o Ministério Público Federal (MPF).
1 Comentários
Parabéns é muito triste ver os pássaros presos sem fazer nada a ninguém.
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