A promotora de Justiça
Lavínia Fragoso, da Promotoria de Justiça de Recursos Hídricos, falou sobre a
formalização do pedido de criação da reserva ecológica do Castanho.
O meio ambiente ganha mais
um parceiro, dessa vez na cidade de Delmiro Gouveia, sertão de Alagoas. O
Ministério Público de Alagoas (MPAL), representado pelos promotores de Justiça
Lavínia Fragoso, Alberto Fonseca e Kleber Valadares, esteve em visita técnica
no Empreendimento Castanho onde tratou da criação de uma unidade de conservação
na caatinga. A ação foi acompanhada por equipes do Instituto do Meio Ambiente
(IMA), do Instituto Para Preservação da Mata Atlântica (IPMA) e Secretaria de
Estado Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) .
A promotora de Justiça
Lavínia Fragoso, da Promotoria de Justiça de Recursos Hídricos, falou sobre a
formalização do pedido de criação da reserva ecológica do Castanho.
“Esse é outro importante
momento, mais uma ação produtiva dentro dos objetivos do Projeto Pró-Reservas.
Com essa assinatura para a criação da unidade de conservação, que será a
primeira do Monumento Natural do São Francisco, o Mona, damos continuidade ,
também, ao programa Pró-Espécies instituído pelo Ministério Público. Isso
significa que o pensado lá atrás continua trazendo grandes resultados e que a
luta em prol do meio ambiente não é em vão”, ressalta a promotora.
A ideia da RPPN dentro do
MONA, serve, segundo os promotores, para reforçar o turismo sustentável na
natureza. O promotor de Justiça Alberto Fonseca aproveitou a visita para
ressaltar a importância dos proprietários de áreas particulares se envolverem
mais no processo de conservação da biodiversidade, ampliando a rede de
preservação .
Para Fernando Pinto,
presidente do IPMA, “esse é o início de um importante trabalho de criação de
RPPNs na caatinga, um bioma extremamente frágil, com algumas espécies raras,
como o macaco-prego galego. A RPPN do Castanho deverá sensibilizar os demais
proprietários da região no sentido de se priorizar a conservação ambiental e a
experiência deverá ser replicada com a criação de novas RPPNs no sertão de
Alagoas”.
Com todas as orientações e
esclarecimentos recebidos, o proprietário, Eliseu Gomes, do empreendimento Castanho se dispôs a
colocar seu espaço para a formação de Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Os promotores de Justiça e toda a comitiva, na ocasião, fizeram inspeção no Rio
São Francisco, mais precisamente nas áreas que devem compreender a extensão da
RPPN.
O órgão tem sido forte defensor do meio ambiente e o projeto Pró-Reservas já foi inclusive premiado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ele é um Projeto que incentiva a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN’s) e a iniciativa cujas áreas são disponibilizadas para pesquisas científicas, turismo ecológico e educação ambiental. Desde seu lançamento, em 2020, o projeto já contabiliza a transformação de hectares em áreas para a conservação da natureza. Ele busca a preservação de hábitats com vistas à conservação da biodiversidade no Estado de Alagoas contribuindo, dessa forma, com as futuras gerações.
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