Somadas, as penas dos oitos
presos transferidos ultrapassam 200 anos de condenações por homicídios, tráfico
de drogas, associação ao tráfico, roubo, corrupção de menores, ocultação de
cadáver e outros crimes.
Oito presos ligados a
facções criminosas foram transferidos, nesta segunda-feira (22), do Presídio do
Agreste, em Girau do Ponciano, Agreste de Alagoas, para presídios em Maceió. A
medida foi tomada para impedir ações de presos perigosos, líderes de facções
criminosas, dentro e fora do sistema prisional.
Somadas, as penas dos oitos
presos transferidos ultrapassam 200 anos de condenações por homicídios, tráfico
de drogas, associação ao tráfico, roubo, corrupção de menores, ocultação de
cadáver e outros crimes.
A operação reuniu quarenta
policiais penais, com apoio de grupamentos especializados da Polícia Militar
como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), BPRV (Batalhão de
Polícia Rodoviária) e o grupamento aéreo.
“Hoje estamos realizando a
transferência de oito reeducandos do Presídio do Agreste para a capital para
serem incluídos no Regime Diferenciado Disciplinar (RDD). Essa ação foi
solicitada pela secretaria e a Justiça determinou esse regime. São presos de
facções criminosas que estavam tentando criar instabilidade dentro do sistema
prisional”, declara Carlos Voss, policial penal e secretário-executivo de
gestão penitenciária da Seris.
O RDD, que consta na Lei de
Execução Penal, é uma forma especial de cumprimento da pena no regime fechado,
que consiste na permanência do reeducando em cela individual, com limitações ao
direito de visita e do direito de saída da cela.
No Presídio do Agreste,
também foi constatado um movimento de subversão da ordem e disciplina por parte
de membros do PCC e do Comando Vermelho, o que já teria provocado a ocupação de
um novo módulo.
O juiz que determinou a transferência ressaltou que inspeções realizadas mensalmente no sistema prisional alagoano têm identificado um aumento expressivo no número de presos que se declaram integrantes de organizações criminosas.
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