Leandro
Pinheiro foi preso nesta quinta (4); o crime ocorreu em junho de 2023, na
cidade de São José da Tapera.
Após
290 dias desde a data que foi acusado de matar a tiros a própria esposa, Leandro
Pinheiro Barros frequentava eventos sociais, tinha amigos e namorava uma
estudante de Medicina, na Bolívia, onde fugiu depois de praticar o crime que
abalou os alagoanos, em junho do ano passado.
Mônica
Cavalcante tinha 26 anos e vivia no município de São José da Tapera, no
interior de Alagoas, quando foi assassinada. Ela foi vítima de feminicídio.
Momentos
antes de ser morta, Mônica gravou um vídeo e denunciou que, se caso algo
acontecesse com ela, o marido seria o culpado. Ela foi assassinada em frente ao
fórum da cidade, após sair sozinha de uma festa junina - local onde havia
discutido com Leandro.
Preso
na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, o homem estava na condição de
foragido da Justiça. Ele deve chegar ao estado alagoano até o fim de semana e
seguirá para o sistema prisional.
O
acusado foi encontrado graças a um trabalho minucioso de investigação, que
envolveu especialmente agências de inteligências. A informação, inclusive, de
que ele teria fugido para a Bolívia chegou à polícia ainda no início das
investigações.
“A
grande dificuldade foi o tempo transcorrido e o grande número de falsas
informações que eram apresentadas, mas, através de um trabalho extremamente
técnico e perseverante houve a captura”, destacou o delegado Thales Araújo, da
Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol).
Ainda
segundo o delegado, após Leandro ser localizado e preso, a Polícia Civil do
Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com a Bolívia, o trouxe para o
Brasil. Ao ser ouvido, inicialmente, ele confessou o assassinato e disse que
estava bêbado quando tirou a vida de Mônica.
Fonte:
Gazeta Web.
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