Doador
foi encontrado em menos de cinco horas após a criança ser adicionada à lista de
espera; todo o procedimento durou.
Menos
de cinco horas depois de ser incluída na lista de espera, uma criança de três
anos encontrou, em tempo recorde, um doador para realizar um transplante de
coração.
A
menina Ana Lívia foi diagnosticada com miocardiopatia dilatada, condição que
deixa o órgão maior do que o normal, e foi priorizada na ordem de doações por
se tratar de uma situação de urgência, de acordo com o Hospital da Criança e
Maternidade (HCM), em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. O
procedimento começou na última sexta-feira (9/3) e foi finalizado com sucesso
menos de 24 horas depois.
Segundo
o hospital que realizou o transplante, o nome da menina foi adicionado à lista
de espera por volta das 8h30 da última sexta e, às 13h30 do mesmo dia, a equipe
responsável pela cirurgia já havia sido informada sobre a disponibilidade de um
doador compatível.
Ana
Lívia, que inicialmente estava no Hospital Estadual de Bauru, foi transferida
ao HCM, referência no assunto no interior de São Paulo, enquanto esperava pelo
seu “novo” coração, que vinha de Cuiabá, Mato Grosso. O órgão foi transportado
em seis horas e vinte minutos, e contou com o auxílio da Fundação Faculdade
Regional de Medicina de São José do Rio Preto (Funfarme).
Em
menos de 24 horas após ser incluída na lista de espera, a criança de três anos
já estava com um novo coração batendo em seu peito. Segundo a cardiologista
pediátrica do HCM, Alexandra Siscar Barufi, o tipo sanguíneo de Ana e a
necessidade de urgência na operação foram essenciais para a rápida localização
de um doador: “O estado de saúde da Ana Lívia era muito grave, o que a levou
ser prioridade, e ela ter o sangue AB positivo permitiu receber doadores de
todos os tipos sanguíneos”.
A
mãe da criança, Talissa Patrícia Bueno Prado, agradeceu à família do doador e à
equipe do hospital que ajudou na operação de sua filha: “Não há como imaginar a
dor da família do doador, mas gostaria muito que eles soubessem que têm a minha
gratidão eterna para que este sentimento ajudasse um pouco a confortá-los. Vou
orar sempre por eles”.
Fonte:
Metrópoles.
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