Brasil tem 3,4 milhões de
casos confirmados do novo coronavírus.
O Brasil registrou 304.684
casos de covid-19, no período de 9 a 15 de agosto (33ª semana epidemiológica),
mostrando estabilidade em relação ao período anterior e estancando o movimento
de queda iniciado há três semanas (29ª semana epidemiológica).
Já o número de mortes pela
covid-19 caiu 2%. Foram 6.755 óbitos contra 6.914 no período anterior, segundo
o novo Boletim Epidemiológico sobre a pandemia do novo coronavírus, divulgado
hoje (19) pelo Ministério da Saúde. Na média diária nessas semanas, a queda foi
de 988 para 965.
“Foi a segunda semana que
tivemos média móvel menor do que mil [óbitos] por semana”, destacou o
secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo de Medeiros.
Recuperados
O boletim informou, ainda,
que 75% das pessoas que foram diagnosticadas com o novo coronavírus desde o
início da pandemia podem ser consideradas "recuperadas". São
2.554.179 pacientes que já não apresentam mais sintomas e apresentam
diagnóstico negativo para covid-19.
Regiões e estados
O Boletim trouxe também as
médias por regiões. “O Nordesteteve redução bastante significativa. A Região
Norte com tendência de queda. Chama a atenção a Região Sudeste pela
interiorização e as grandes capitais: Belo Horizonte, Rio e São Paulo, e uma
estabilização na Região Centro-Oeste e aumento na Região Sul”, disse o
secretário. Já na distribuição regional das mortes, houve leve queda no
Sudeste, queda maior no Nordeste e no Norte e acréscimo sobretudo no Sul.
De acordo com o Boletim, em
relação aos números de pessoas infectadas, seis estados tiveram acréscimo da
última semana epidemiológica para esta, oito ficaram estáveis e 13 tiveram
redução. Os maiores aumentos foram no Paraná (36%) e Mato Grosso do Sul (17%).
Já as maiores quedas ocorreram no Acre (35%) e Rio Grande do Norte (30%).
No caso de falecimentos pela
covid-19, nove unidades da federação tiveram mais registros do que na semana
anterior, cinco ficaram estáveis e 13 experimentaram diminuição. As maiores
elevações se deram no Paraná (34%) e Santa Catarina (31%) e os locais com variações
negativas mais significativas foram Amapá (64%) e Pará (50%).
Já foram notificados
diagnósticos em 98,9%de todas as cidades brasileiras, e mortes em 70,3% dos
municípios. Após uma tendência de interiorização, os números de casos voltaram
a crescer nas regiões metropolitanas, respondendo por 42% do total, contra 58%
no interior. Quando consideradas as mortes, a presença está “quase empatada”
(51% nas regiões metropolitanas e 49% nas cidades do interior).
Síndrome respiratória aguda
grave
As internações por síndrome
respiratória aguda grave (SRAG) no ano totalizaram 576.643. Deste total,
295.950 foram por covid-19, o equivalente a 51,3%. Outros 86.048 estão em
investigação, e, caso confirmadas, respondem por mais 15% do total.
Em relação ao perfil, 51%
dos hospitalizados por SRAG possuíam 60 anos ou mais, 43% eram mulheres e 57%
eram homens. Na distribuição por raça e cor, 32,6% eram pardos, 31,7% bancos,
4,7% pretos, 1% amarelos, 0,3% indígenas e 29,6% não foram identificados.
As mortes por SRAG somaram
152.346 até agora. Desse montante, 104.065 (68,3%) foram em função da covid-19.
Outras 3.473 (2,3%) ainda estão em investigação. Nesse grupo, há maior presença
de idosos (72,6%), mas se mantém a proporção por gênero. No recorte de raça e
cor, aumentam os índices dos pardos (36,2%) e pretos (5,2%) e caem os brancos
(29,3%). Foram notificados também 1,1% amarelos, 0,4% indígenas e outros 27,7%
não foram identificados.
Testagem
Desde o início da pandemia,
foram distribuídas 5.723.484 reações para testes laboratoriais (RT-PCR). Deste
total, 2.142.265 foram analisados. A média geral de realização de exames está
em 84.664 por semana. Em relação ao tempo de processamento, 67,2% foram
analisados em até dois dias e 20,3% no período de três a cinco dias.
Hospitais de campanha do
Maracanã e de São Gonçalo estão sem pacientes
Montados para receberem
pacientes com covid-19, os hospitais de campanha do Maracanã e de São Gonçalo,
no estado do Rio de Janeiro, estão sem pacientes internados. As duas unidades
estão abertas por força de decisão judicial.
Segundo a Secretaria
estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES), as unidades Maracanã e São Gonçalo
permanecem abertas, com plantão de 15 profissionais da área de saúde, para
atender os pacientes, “o que não se revelou necessário até o momento em função
dos baixos índices de ocupação e por haver vagas disponíveis para atendimento
de covid-19 na rede regular de saúde”.
Fonte: Agência Brasil
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