Diligências no bairro Baraúna, em Santana do Ipanema, levaram à descoberta de sete mudas da planta em diferentes estágios de crescimento. Os autores dos disparos não foram localizados.
Uma tentativa frustrada de capturar suspeitos de efetuarem disparos de arma de fogo acabou revelando um problema crônico e muitas vezes subestimado: o cultivo caseiro de drogas ilícitas. Na tarde da última sexta-feira, 4, a equipe da Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (ROCAM) do 7º BPM foi acionada para investigar relatos de que três indivíduos haviam atirado no bairro Baraúna, em Santana do Ipanema, Médio Sertão de Alagoas, gerando medo e desassossego na comunidade.
Em diligências baseadas em informações de populares, que indicavam um córrego atrás de uma residência ligada a um possível envolvido, a polícia realizou uma varredura em uma área de mata. Os atiradores conseguiram escapar, contudo o rastreamento levou à descoberta de sete mudas de maconha em diferentes estágios de crescimento, confirmando a existência de um pequeno plantio para abastecimento ou comercialização local.
Apesar de o objetivo inicial, que era a prisão dos atiradores, não ter sido alcançado, a apreensão do material ressalta a complexidade do enfrentamento ao tráfico e ao consumo de drogas no país. No Brasil, o uso recreativo da maconha é proibido, e o cultivo de plantas destinadas à produção de substância ilícita, mesmo que em pequena escala e para consumo próprio, é tipificado como crime, sujeito a penas que variam conforme a classificação de traficante ou usuário, o que é determinado pela autoridade policial e judiciária.
As mudas foram recolhidas e apresentadas na Central de Polícia (CISP) de Santana do Ipanema para os procedimentos legais.
Por: Thyara Ravelly (@revisoes_ravelly) – colaboradora do it.com.br

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