Traficante alagoano estaria escondido no RJ; operação contra faccionados deixou mais de 120 mortos.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) informou que mantém monitoramento constante sobre o paradeiro do traficante conhecido como “Nem Catenga”, apontado como um dos criminosos mais procurados do Estado. O nome dele passou a ser citado novamente após a megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), realizada no Complexo do Alemão, que já contabiliza 121 mortos e dezenas de presos.

De acordo com o coronel Patrick Madeiro, secretário executivo da SSP/AL, as equipes de inteligência da Segurança Pública de Alagoas seguem em contato direto com as autoridades fluminenses, mas, até o momento, não há confirmação oficial de que o alagoano esteja entre os mortos ou detidos.

“Nossas equipes de inteligência, tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil, mantêm uma cadeia constante de troca de informações com o Rio de Janeiro. Até o presente momento, não há registro de nenhum alagoano preso ou morto naquela operação”, afirmou o coronel.

Segundo o secretário, o reconhecimento dos corpos ainda está em andamento pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, devido ao alto número de vítimas e à complexidade da operação.

“Aguardamos a finalização do processo de identificação para confirmar se há ou não a presença de algum alagoano entre os envolvidos. Caso isso ocorra, a SSP divulgará as informações oficialmente”, completou Madeiro.

QUEM É 'NEM CATENGA'

Considerado foragido da Justiça alagoana, o traficante “Nem Catenga” é apontado por investigações como integrante de uma organização criminosa com ramificações em outros Estados, especialmente no Sudeste.

Ele teria deixado Alagoas para se esconder em comunidades controladas por facções no Rio de Janeiro, como o Complexo do Alemão e o Complexo da Penha.