O julgamento foi conduzido pelo juiz Caio Evangelista, no Tribunal do Júri. Após análise das provas e depoimentos, José Aparecido foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado.


Foi julgado nesta quarta-feira (5) o réu José Aparecido, acusado e confesso do assassinato de Joelson Pereira, ocorrido no dia 10 de dezembro de 2023. O crime chocou a população do Alto Sertão alagoano, especialmente pela brutalidade e pelo fato de a vítima ser bastante conhecida na cidade.


Joelson, que era funcionário de uma empresa prestadora de serviços à Equatorial Alagoas e também atuava como garçom nas horas vagas, desapareceu no dia do crime. Três dias depois, seu corpo foi encontrado em um terreno baldio no Campo Grande. Ele deixou uma filha.


O julgamento foi conduzido pelo juiz Caio Evangelista, no Tribunal do Júri. Após análise das provas e depoimentos, José Aparecido foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado.


Durante o julgamento, o réu tentou alegar legítima defesa, afirmando que Joelson teria tentado agarrá-lo para uma relação sexual forçada e que, ao se defender, aplicou uma gravata e depois o atingiu com uma pedra de aproximadamente 12 quilos. A versão, no entanto, foi refutada pela acusação, composta pelo Ministério Público, representado pelo promotor Dennes Guimarães, e pela assistência de acusação.


A Defensoria Pública, que representou José Aparecido, apresentou uma defesa técnica, alegando que o réu não fugiu após o crime, teria permanecido em casa embriagado e sem a plena consciência de que havia matado a vítima. Um dos elementos que reforçou a condenação foi o short do acusado, encontrado sujo de sangue. Exames de DNA comprovaram que o sangue era da vítima.


A sentença foi recebida com alívio pelos familiares de Joelson, que acompanharam o julgamento, mas preferiram não gravar entrevistas. A condenação põe fim a um dos casos mais chocantes da região nos últimos anos.