Vítima de 43 anos havia solicitado medida protetiva contra o agressor, que foi localizado com o celular dela em sua residência; prisão ocorreu com base na Lei Maria da Penha.


Um homem de 36 anos foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira, 12, por violência contra a mulher, com base na Lei Maria da Penha. O caso ocorreu na Rua Delmiro Gouveia, no Centro da cidade. A vítima, uma mulher de 43 anos, já havia registrado boletim de ocorrência anteriormente e solicitado medida protetiva contra o autor.

A guarnição da Polícia Militar foi acionada via COPOM para verificar uma possível situação de violência doméstica. Durante o deslocamento, os militares foram abordados pela irmã da vítima, que os conduziu até a residência do suspeito.

De acordo com o relato da irmã, a vítima teria sido abordada pelo suspeito em seu local de trabalho e, segundo testemunhas, foi coagida a acompanhá-lo. Desde então, a mulher estava desaparecida, o que levantou preocupações de que pudesse ter sofrido algum tipo de violência.

Na residência, a mãe do suspeito confirmou que ele se encontrava no local e o chamou. Ao ser questionado, o homem admitiu que esteve com a vítima e que ambos discutiram, mas afirmou que seguiram caminhos distintos após o desentendimento. No entanto, durante buscas autorizadas pelo próprio autor, os policiais encontraram um celular pertencente à vítima em seu quarto. Ele alegou que o aparelho foi deixado com ele durante a discussão.

Diante das circunstâncias e da existência de uma medida protetiva anterior, os policiais conduziram o autor até a Delegacia de Polícia. Lá, foi confirmado que a vítima já havia registrado denúncia anterior contra o mesmo, o que resultou na lavratura do auto de prisão em flagrante.

O homem responderá por injúria cometida na presença de várias pessoas ou por meio que facilite sua divulgação, com base no artigo 140 combinado com o artigo 141, inciso III do Código Penal Brasileiro, conforme previsto na Lei Maria da Penha.

A vítima, identificada pelas iniciais M. M. M., está sob proteção das autoridades. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

Por: Thyara Ravelly (@revisoes_ravelly) – colaboradora do it.com.br