Jonas Gomes Feitosa, conhecido como “Danny Boy”, é suspeito de assassinar Maria Luzia Santos com golpe de faca no pescoço diante de testemunhas; caso segue sem desfecho


O crime que chocou a cidade de Água Branca, no Alto Sertão de Alagoas, completou mais de um mês sem solução. O principal acusado, Jonas Gomes Feitosa, conhecido como Danny Boy, continua foragido após ser apontado como autor do feminicídio que vitimou sua companheira, Maria Luzia Luiz Santos, em pleno Dia Internacional da Mulher, no povoado Alto da Boa Vista.


De acordo com informações apuradas pela reportagem do italotimoteo.com.br, o relacionamento entre Jonas e Luzia era marcado por brigas constantes e histórico de violência doméstica. A situação atingiu o ápice durante a madrugada do dia 8 de março, quando Jonas flagrou a companheira em um bar com vários homens. Dominado pela raiva, ele atacou Luzia com um golpe de faca no pescoço.


A vítima agonizou por horas no chão do bar, sem receber socorro a tempo. Um detalhe que comoveu ainda mais a comunidade foi o fato de que um dos filhos do casal permaneceu sobre o corpo da mãe, pedindo ajuda desesperadamente.


Segundo relatos, havia várias pessoas no local, todas do sexo masculino, mas ninguém interveio. Testemunhas afirmaram que Jonas dizia estar armado, o que gerou medo e impediu qualquer reação, mesmo ele não tendo usado arma de fogo no momento do crime.


Fuga e promessas de rendição


Após o assassinato, Danny Boy fugiu em uma motocicleta e chegou a efetuar disparos, dificultando ainda mais a ação da polícia. O sepultamento de Luzia foi marcado pela dor e revolta dos familiares, enquanto a polícia intensificava as buscas.


As investigações apontam que Jonas mantinha contato frequente com os filhos e, em alguns momentos, demonstrou arrependimento. Ele chegou a informar à família que se entregaria, pedindo que o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti o encontrasse em um local específico. Na ocasião, o delegado e o Tenente Coronel Pedro de Oliveira montaram uma campana, mas o suspeito não apareceu, frustrando as expectativas de prisão.


Desde então, foram realizadas abordagens em ônibus e transportes alternativos, com base em informações de que o acusado tentaria fugir para outro estado. Há indícios de que ele permanece escondido na mata, mas segue mantendo algum contato com familiares.