Os detalhes da ação policial foram divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (20), pelas forças de segurança e pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL).
Uma operação integrada das forças de segurança pública de Alagoas, realizada na tarde de quarta-feira (19), resultou em uma grande apreensão de entorpecentes e armamentos na Vila Brejal, no bairro da Levada, em Maceió. A ação culminou na retirada de circulação de 210 kg de drogas — entre crack, maconha e cocaína — e sete armas de fogo, incluindo 1 fuzil Sig Sauer 556, duas submetralhadoras, 1 espingarda calibre 12, dois rifles e 1 revólver calibre 38. Um casal foi preso durante a operação.
Os detalhes da ação policial foram divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (20), pelas forças de segurança e pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL).
De acordo com o chefe de inteligência integrada da SSP, delegado Gustavo Henrique, em entrevista à TV Pajuçara, a investigação aponta que as drogas, avaliadas em cerca de R$ 1,4 milhão, pertencem ao traficante José Emerson da Silva, conhecido como “Nem Catenga”. Mesmo foragido e homiziado no estado do Rio de Janeiro, ele continua coordenando o tráfico em Alagoas. A suspeita é de que tanto as armas quanto as drogas tenham vindo do Rio.
Ainda segundo o delegado, a investigação foi desencadeada a partir de uma denúncia anônima, que alertou as autoridades sobre a presença de um HB20 abandonado em um estacionamento privado, suspeito de ter conexão com atividades criminosas.
Com base nessa informação, a equipe da Inteligência Integrada da SSP, em colaboração com a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), a ROTAM e o Ministério Público, organizou uma vigilância estratégica no local.
Sobre os detidos, Gustavo Henrique afirmou que a mulher não tem antecedentes criminais, enquanto o homem possui passagem por receptação.
“A mulher não tem antecedentes criminais, o que é um alerta importante. Muitas vezes, mulheres acabam se envolvendo com pessoas ligadas ao crime e, sem ter nenhum histórico, terminam comprometidas. No caso do homem, ele possui antecedente por receptação, mas não por tráfico de drogas, o que não significa que ele já não atuasse no crime, apenas que a polícia ainda não havia conseguido vinculá-lo diretamente”, explicou.
O promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), Napoleão Amaral Franco, destacou o trabalho integrado das forças de segurança do Estado.
“A operação mostra o abalo financeiro que uma ação desse porte causa ao crime organizado. Parabenizo os serviços de inteligência, porque é com esse estímulo que obtemos resultados tão expressivos. O serviço de inteligência da Secretaria de Segurança e do Ministério Público está de parabéns. O estreitamento dos laços entre as instituições é evidente”, afirmou.
Fonte: cadaminuto
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