Celso Luiz, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, tem conversado com JHC e Arthur Lira e estaria com um pé na prefeitura de Maceió, segundo diferentes fontes ouvidas pelo blog de Edivaldo Junior.


A região de maior influência política do grupo de Paulo Dantas é o sertão de Alagoas. Maior popularidade e aprovação para o governador e maior intenção de votos para os candidatos que ele vai apoiar em 2026, para governo e Senado.

Foi o sertão que garantiu a vitória de Paulo Dantas no segundo turno em 2022. Após a operação que provocou seu afastamento do governo, faltando 15 dias para a eleição, Paulo Dantas começou a “sangrar” na capital e região metropolitana. A vantagem que tinha para o então senador Rodrigo Cunha foi reduzida perigosamente.

O sertão, no entanto, garantiu a vitória de Paulo Dantas, com votações em algumas cidades, a exemplo de Delmiro Gouveia, Inhapi, Mata Grande e Pariconha, acima de 80%. Em Canapi, onde o grupo político dominante era da oposição, Rodrigo Cunha venceu com 57%.

Para as eleições de 2026, o sertão deve ficar majoritariamente com o grupo de Paulo Dantas, que deve lançar Renan Filho para o governo e Renan Calheiros para o Senado, mas pode enfrentar a oposição de um forte grupo político.

Celso Luiz, ex-presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, tem conversado com JHC e Arthur Lira e estaria com um pé na prefeitura de Maceió, segundo diferentes fontes ouvidas pelo blog de Edivaldo Junior.

O ex-deputado segue com muita influência na região, especialmente em Inhapi, onde o irmão dele, Tenorinho Malta é o prefeito já em segundo mandato. Celso também tem forte influência em, pelo menos, mais duas cidades da região: Mata Grande e Canapi. Se fechar mesmo com JHC, vai abrir um espaço considerável para a oposição no sertão.

Celso, dizem, teria queixas de apoios dados pelos Renans a adversários dele na região. Mas o que deve ser decisivo para sua entrada no grupo de JHC é o espaço que ele deve ganhar na prefeitura de Maceió – que se confirmado não será pequeno.

Fonte: Blog do Edivaldo Júnior