O caso aconteceu no último
sábado, 2, quando Aerton Gomes da Silva, que segundo informações não aceita o
fim de um relacionamento, armou uma série de encenações para simular sua morte.
Um homem identificado como Aerton
Gomes da Silva provocou um grande tumulto ao forjar o próprio suicídio e
mobilizar as forças de segurança dos estados de Alagoas e Bahia. O caso
aconteceu no último sábado, 2, quando Aerton, que segundo informações não
aceita o fim de um relacionamento, armou uma série de encenações para simular
sua morte.
O incidente começou quando Aerton
entrou em contato com o site de notícias italotimoteo.com.br, informando que
planejava pular da ponte metálica com intuito de tirar a própria vida.
Preocupada, a equipe de reportagem acionou a polícia baiana, uma vez que o
suposto local do incidente era mais próximo desse estado. Ao chegarem ao local
indicado, as autoridades não encontraram qualquer indício de suicídio. Logo em
seguida, a polícia foi novamente acionada por uma ligação de uma pessoa não
identificada, que afirmou ter testemunhado Aerton pulando de uma ponte e
tentando, sem sucesso, socorrê-lo.
Este suposto “testemunho”
ainda afirmou conhecer Aerton e garantiu que, ao chegar em Delmiro Gouveia,
procuraria a polícia para relatar o ocorrido. Entretanto, a versão da
testemunha começou a apresentar contradições ao longo da conversa com a
imprensa. Em seguida, documentos e um celular pertencente a Aerton foram
enviados à redação do site de notícias, o que aumentou ainda mais as suspeitas
de que tudo não passava de uma farsa.
Quando a polícia investigou a residência da família de Aerton, percebeu incoerências nas informações fornecidas pelos parentes. Um amigo próximo revelou que Aerton estava vivo e havia sido visto nas imediações de sua casa pouco tempo antes. Diante dessa revelação, as autoridades iniciaram uma busca para capturá-lo, considerando o ato uma comunicação falsa de crime.
Aerton já possui histórico
de simulações, incluindo casos em que fingiu ter ingerido soda cáustica e outro
em que simulou sua morte em um terreno baldio. De acordo com informações de um
amigo, Aerton é usuário de drogas e vem praticando esses atos na tentativa de
chamar a atenção de sua ex-companheira, que terminou o relacionamento.
A reportagem lamenta a mobilização desnecessária dos recursos de segurança e espera que a polícia, liderada pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, abra um inquérito para responsabilizar Aerton por comunicação falsa e outros transtornos causados. A foto e documentação do indivíduo foram divulgadas para que ele possa ser identificado e denunciado. Aerton já foi preso anteriormente por infrações relacionadas à Lei Maria da Penha, e pessoas próximas o descrevem como um indivíduo agressivo, inclusive com seus familiares.
1 Comentários
Isso é gaia
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