O crime ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2022, no
município de Cacimbinhas, Sertão do estado.
O ex-guarda municipal José Lúcio da Conceição,
conhecido como “baião”, foi condenado pela Justiça de Alagoas a 20 anos e um
mês de prisão em regime fechado pelo assassinato do comerciante Dorgival Barros
de Araújo. O crime ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2022, no município de
Cacimbinhas, Sertão do estado.
O promotor de Justiça do Ministério Público de
Alagoas (MPAL), Izelman Inácio, avaliou o resultado do julgamento como uma
resposta à família, que compareceu em peso ao julgamento - inclusive usando
camisetas com a foto da vítima - e a toda população da cidade que tinha grande
consideração pela vítima.
“Embora a dor da família não seja efêmera, a
justiça foi feita e alivia um pouco o sofrimento, pois encerra um ciclo de
incerteza. O MP mostrou ao conselho de sentença como a ação criminosa foi
friamente calculada, como o réu agiu durante e depois do fato consumado,
matando um cidadão de bem e que era bastante respeitado em Cacimbinhas. As duas
qualificadoras foram acatadas”, detalhou o promotor.
O caso
O guarda municipal José Lúcio da Conceição matou
o comerciante Dorgival Barros de Araújo, conhecido na cidade como “Doge”, no
dia 5 de fevereiro de 2022, em Cacimbinhas. O crime teria sido planejado, já
que o réu é confesso e afirmou em depoimento que esperou o senhor Dorgival sair
da feira livre, ir até a panificação dele e ficasse sozinho, para assassiná-lo.
Após matar o comerciante, com um golpe pelas
costas, “baião” permaneceu no local com a faca em punho até a chegada da Guarda
Municipal e da Polícia Militar. O MPAL fez a denúncia e pediu a condenação
pelas qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da
vítima.
O laudo cadavérico do IML (Instituto Médico
Legal) concluiu que o comerciante morreu em decorrência de traumatismo torácico
por meio de objeto perfuro cortante.
Por: tnh1.com.br
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