No momento da queda, chovia
na região. De acordo com a Anac, o avião estava em situação regular.
O avião modelo Embraer 121 Xingu tinha capacidade para oito pessoas e pertencia à empresa Abaeté Aviação de Transporte Aeromédico e Táxi Aéreo, com sede em Salvador.
O bimotor decolou de
Florianópolis às 16h50 de quarta-feira (23) com destino à capital baiana. Tinha
uma escala prevista em Belo Horizonte para reabastecimento. Mas, quase duas
horas depois de levantar voo, o sinal desapareceu dos radares no limite dos
municípios de Santa Branca e Paraibuna.
A bordo estavam cinco pessoas.
Todos funcionários da empresa dona do avião e responsável pelo voo. Morreram o
piloto, copiloto, mecânico do avião, médica e enfermeiro.
No momento da queda, chovia
na região. Segundo a Polícia Civil, o piloto e o copiloto chegaram a solicitar
ao controle aéreo de São Paulo para mudar de rota por causa das más condições
climáticas.
"Estava relampeando,
trovejando bastante, quando a gente viu ele passando por cima do morro, foi só
aquele amarelo com aquele fogo, explodindo", diz a auxiliar de serviços
gerais, Margarete Aparecida Cardoso.
O avião caiu em uma área de
mata na zona rural, sem acesso por estrada. Os trabalhos de busca começaram
ainda na quarta-feira com os bombeiros, a polícia e a Defesa Civil. Nesta
quinta-feira (24), equipes do Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos, e a Polícia Científica foram recolher mais informações.
A Abaeté Aviação disse que
está colaborando com a investigação e que está oferecendo assistência aos
parentes das vítimas.
"A aviação para ele era
tudo na vida dele. Se sentia muito feliz, realizado, quando praticava um ato
que ele via que teve sucesso. Ele era uma pessoa que se dedicava muito”, diz
João Ferreira Borges, irmão do mecânico Joseilton.
De acordo com a Anac, o
avião estava em situação regular e tinha autorização para fazer táxi aéreo.
Fonte: Jornal Nacional
0 Comentários