Mesmo com a prisão do autor
do crime pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, os familiares enfrentam
agora outra batalha: a liberação do corpo de Damiana pelo Instituto Médico
Legal (IML).
A família de Damiana Souza
do Nascimento, mais conhecida como Ana, está enfrentando uma situação de
profunda dor e indignação após o brutal assassinato ocorrido na última
sexta-feira, dia 20, na cidade de Inhapi, no Alto Sertão de Alagoas. Mesmo com
a prisão do autor do crime pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, os
familiares enfrentam agora outra batalha: a liberação do corpo de Damiana pelo
Instituto Médico Legal (IML).
Segundo a família, hoje,
quarta-feira, 23 de setembro, o corpo de Damiana ainda não foi liberado, o que
tem prolongado a agonia e a dificuldade para realizar o sepultamento. "Já
estamos sofrendo com o que aconteceu e agora ainda temos que lidar com essa
demora para enterrar minha irmã. A sensação de impotência é imensa",
desabafou um dos familiares.
Damiana, de 42 anos, foi
vítima de um crime que chocou a comunidade local pelos requintes de crueldade.
Seu assassinato abalou os moradores de Inhapi e região, que clamam por justiça
e segurança. A prisão do responsável pelo crime trouxe algum alívio, mas a dor
da família é intensificada pela espera angustiante para dar um adeus digno à
ente querida.
O atraso na liberação de
corpos pelo IML não é uma situação incomum e reflete problemas estruturais que
afetam o serviço, como a falta de pessoal e a sobrecarga de trabalho. Mesmo
assim, os familiares de Damiana esperam que, diante das circunstâncias, o
processo possa ser agilizado para que o sepultamento ocorra o mais breve
possível, permitindo que a família possa iniciar o luto e a recuperação
emocional.
A reportagem do it.com.br procurou a Assessoria de Comunicação do IML e aguarda uma nota oficial.
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