Eles seguirão para análises
na sede do Quarto Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos), em São Paulo.
Destroços do avião da
Voepass que caiu em Vinhedo (SP) começaram a ser retirados do local do acidente.
FAB (Força Aérea Brasileira)
informou que motores da aeronave estão sendo removidos nesta noite. Eles
seguirão para análises na sede do Quarto Seripa (Serviço Regional de
Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em São Paulo.
Peritos vão investigar qual
a potência aplicada nos motores no momento do acidente. O resultado vai basear
um lado a ser emitido pelos investigadores. Especialistas do Canadá, país da
empresa que fabrica os equipamentos, chegaram ao Brasil neste domingo para
ajudar nesta tarefa.
Um guindaste entrou no
condomínio Recanto Florido, local da queda, e içou peças da aeronave. Os
destroços foram colocados em um caminhão e transportados para São Paulo.
Linha de investigação será
definida
A FAB informou que esta
primeira fase da investigação deve ser concluída nesta segunda. Na sequência,
os técnicos se reunirão em Brasília para compartilhar as informações colhidas e
traçar os próximos passos.
A partir deste encontro, uma
discussão definirá a linha de investigação a ser seguida. Também serão
avaliados diferentes fatores que podem ter contribuído com a queda como as
condições do voo, como era feita a operação da aeronave e fatores humanos.
O Cenipa, responsável pela
apuração das causas do desastre, prevê apresentar um relatório preliminar sobre
o caso em 30 dias. O ATR-72 era equipado com duas caixas-pretas e ambas foram
recuperadas ainda na tarde de sexta-feira. O chefe do Cenipa, brigadeiro do ar
Marcelo Moreno, afirmou neste domingo que foram obtidos os dados e áudios
completos dos equipamentos.
Estas informações servirão
para reconstituir os momentos finais do voo. Especiaistas da agência francesa
de investigação vão ajudar nas apurações. O motivo é o ATR-72 ser feito na
França - é comum na aviação que autoridades do país fabricante do avião
auxiliem no trabalho.
Fonte: UOL.
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