De acordo com os investigadores, os suspeitos chegaram em Maceió em um veículo alugado, na sexta-feira, 14, com a intenção de praticar assaltos durante o fim de semana e retornarem para São Paulo no domingo, 16.


Na tarde desta terça-feira, 18, os delegados Igor Diego e João Marcelo, da Polícia Civil de Alagoas, em entrevista ao Cada Minuto, forneceram mais detalhes sobre a operação que prendeu quatro homens que saíram de São Paulo com o objetivo de invadir e furtar apartamentos de alto padrão de empresários, figuras públicas e políticos alagoanos.

De acordo com os investigadores, os suspeitos chegaram em Maceió em um veículo alugado, na sexta-feira, 14, com a intenção de praticar assaltos durante o fim de semana e retornarem para São Paulo no domingo, 16.

Segundo o delegado Igor Diego, responsável pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), os criminosos faziam ligações durante a semana para os telefones fixos dos apartamentos, a fim de entender a rotina dos moradores, os períodos em que os imóveis estavam vazios e os alvos mais fáceis.

Ao chegar à portaria do prédio, os homens se passavam por vendedores de assinaturas de revistas ou amigos das vítimas, informando dados pessoais dos moradores e número do apartamento, tentando enganar os porteiros. No entanto, os criminosos não tiveram sucesso em nenhuma das tentativas de furto.

Os delegados contaram que dois dos suspeitos faziam parte da organização criminosa PCC e três deles tinham mais de vinte passagens pela polícia.

Os suspeitos estavam hospedados em uma pousada na praia do Francês, em Marechal Deodoro, e os alvos dos assaltos seriam moradores de apartamentos nos bairros da Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca.

A Polícia Civil do Estado de São Paulo entrou em contato com os agentes de segurança de Alagoas para comunicar a chegada dos criminosos à cidade de Maceió. Assim sendo, a polícia passou a monitorar e investigar todos os passos dos criminosos.

Os suspeitos já tinham informações sobre os carros e objetos valiosos que as vítimas possuíam. Essas informações teriam sido adquiridas por meio de um banco de dados que eles tinham em São Paulo, onde outro indivíduo passava essas informações.

Depois de monitorar e investigar, a Polícia Civil de Alagoas realizou a prisão em flagrante dos criminosos.

Por: Cadaminuto