Cruz tinha 32 anos e era
terceiro sargento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da
Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Ao menos três pessoas
morreram na manhã desta terça-feira (11) durante uma operação da Polícia Militar
no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro. Pelo menos uma das
vítimas fatais era policial.
Cruz tinha 32 anos e era
terceiro sargento do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da
Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele foi baleado e chegou a ser levado ao
Hospital Federal de Bonsucesso, mas não resistiu e morreu. Outro policial ficou
ferido e passou por cirurgia. Seu estado de saúde é considerado estável.
“Na ação, planejada para
localizar e prender criminosos envolvidos em roubos de veículos nas vias
expressas na região do Complexo da Maré, policiais do Bope realizavam
patrulhamento em busca do esconderijo das lideranças do grupo criminoso, quando
foram atacados por homens armados que efetuaram diversos disparos contra a
guarnição”, informa a PM.
Quem era o policial - O
sargento estava na Polícia Militar do Rio de Janeiro desde 2011 e se formou em
2023 no curso de Operações Especiais, “conquistando assim sua caveira de número
444”, segundo texto publicado no perfil do batalhão em uma rede social.
“O Jota, como carinhosamente
era chamado, deixará um vazio enorme nos corações de todos que puderam
compartilhar da sua amizade e camaradagem”, diz a publicação.
Em 2019, Cruz passou no
vestibular da Universidade Federal Fluminense (UFF) para o curso de Tecnologia
em Segurança Pública.
O policial era casado e
deixa três filhos.
Em publicação em uma rede
social, uma prima do sargento fez uma homenagem ao policial e relembrou, no
texto, de quando ele era criança. “Só consigo lembrar de você pequeno, sujo de
bala e sorvete na barraca do meu tio! Nas festas da escola, você indo buscar
jamelão para mim quando eu estava grávida.”
“Você cresceu e se tornou um
homem responsável e um excelente pai. Vai com Deus, primo. Tá doendo aqui, mas
sei que você morreu fazendo o que escolheu para fazer: servir e proteger”,
completou a prima.
Jorge Henrique Galdino Cruz foi enterrado nesta quarta-feira (12), no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro.
0 Comentários