Ação tem apoio da Diretoria
de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e cumpre 16 mandados de
prisão e 12 de busca e apreensão em Maceió e no estado de Goiás.
A Secretaria de Estado da
Segurança Pública (SSP) e a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime
Organizado (Dracco) coordenam, nesta quinta-feira (18), duas operações com
objetivo de desarticular duas organizações criminosas que atuam em Alagoas.
A operação Venari cumpre 16
mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em Maceió e no estado de Goiás e
mira em integrantes de um grupo especializado em tráfico de drogas. Até o
momento, 10 pessoas foram presas em Maceió e uma em Goiás. Foram apreendidos um
notebook, quatro celulares e uma arma de fogo.
Já a operação Zíngaro cumpre
22 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão em Maceió. Esta organização
criminosa é investigada por realizar tráfico de drogas. Foram presas até o
momento 12 pessoas em Maceió, sendo uma das prisões em flagrante. Uma arma e
uma quantidade de drogas também foi apreendido.
Ambas as investigações foram
realizadas pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado
(Dracco) em parceria com a SSP e tiveram todos os mandados expedidos pela 17ª
Vara Criminal da Capital.
Operação Venari
As investigações duraram dez
meses e constataram que o grupo criminoso alvo da operação era responsável pelo
tráfico de entorpecentes nos bairros do Jacintinho e Barro Duro, em Maceió.
A operação ganhou o nome de
Venari em razão do significado da palavra em Latim, que significa caçada. O
líder da organização criminosa e sua esposa saíram do estado, mas mesmo
distantes, seguiam comandando o tráfico de drogas no bairro do Jacintinho, além
de dar suporte a outros pequenos grupos criminosos que atuavam em diversas
partes de Maceió.
Diante deste cenário, a
operação foi articulada para reduzir os focos de tráfico de drogas em uma
região considerada crítica pelas forças policiais, como é o Jacintinho.
Operação Zíngaro
As investigações, que
duraram cerca de oito meses, conseguiram detectar que havia um grupo criminoso
atuando de maneira organizada há algum tempo na Grota do Cigano, também no
bairro do Jacintinho.
O líder dessa organização
também não residia em Alagoas, mas estava na coordenação de todos os atos criminosos
do grupo. A localização das atividades ilícitas do grupo, a Grota do Cigano,
inspirou o nome da operação. O termo Zíngaro faz alusão aos grupos nômades,
assim como são os ciganos.
Outro ponto de correlação
entre o nome da operação e o grupo criminoso é o fato de muitos dos integrantes
mudarem com certa frequência de residência, como forma de manterem-se
escondidos da Segurança Pública. O líder também realizava mudança de endereço
com certa frequência, porém sempre visitava Alagoas.
Efetivo participante
Para dar cumprimento aos
mandados judiciais expedidos, cerca de 230 policiais civis e militares
participam das duas operações. Foram empregados policiais civis da Seção de
Roubo a banco (SERB), Seccor e de Capturas, da Dracco, policiais do Tático Integrado
de Grupos de Resgate Especiais (Tigre), Delegacia de Homicídios, Delegacia de
Narcóticos, Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e do Núcleo de
Inteligência da Dracco.
Já a Polícia Militar
empregou policiais dos batalhões de Rotam, de Operações Policiais Especiais
(Bope), Canil Bope, 1º e 8º Batalhão, 4ª Companhia da Polícia Militar, Batalhão
Rodoviário (BPRv), Batalhão Ambiental (BPA) e Batalhão de Trânsito (BPTran). O
Comando de Aviações Aéreas (Comave) também participou da ação.
Houve ainda apoio da Polícia
Militar de Goiás, por meio do Bope/GO e do Batalhão de Choque PM/SP do estado
de São Paulo.
Fonte: Agência Alagoas.
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