No
ano passado, o país registrou 1.649.144 casos prováveis da doença e 1.179
mortes, segundo o Ministério da Saúde.
O
Brasil registrou 2.965.988 casos prováveis de dengue até esta terça-feira
(9/4). Os dados estão presentes no Painel de Monitoramento das Arboviroses, do
Ministério da Saúde, com informes diários sobre dengue, zika e chikungunya.
O
índice representa um aumento de 79,8% se comparado com o número de casos
registrados ao longo de 2023, quando 1.649.144 casos da doença foram
detectados, segundo o Ministério da Saúde. O ano passado foi o segundo pior da
série histórica e o mais letal, com 1.179 vidas perdidas.
Segundo
o painel, o Brasil notificou, em 2024, 1.117 mortes por dengue, e outros 1.806
óbitos estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é
de 1.460,6 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
O Distrito Federal é a unidade da
federação com a maior incidência da doença, com 7.297 casos para cada 100 mil
habitantes. Seguido por Minas Gerais (4.573), Espírito Santo (2.618), Paraná
(2.534) e Goiás (2.120).
Medidas
de preservação
O
Ministério da Saúde reforça a necessidade de combate aos criadouros do mosquito
Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e a utilização de
repelentes corporais para evitar a picada do mosquito.
As
principais medidas para evitar a proliferação do Aedes aegypti são: limpar
reservatórios de água, retirar folhas e sujeiras que possam gerar acúmulo de
água nas calhas, guardar pneus em locais cobertos e utilizar areia nos pratos
de vasos de plantas.
A
pasta iniciou a vacinação contra a dengue para pessoas de 10 a 14 anos em
municípios selecionados. No entanto, o ministério reforça que a medida não irá
apresentar resultados imediatos.
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