Outros
148 óbitos são investigados. Somente na capital, mais de 37 mil pessoas já
contraíram a doença.
O
estado de São Paulo já registra 44 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo
dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da
Saúde (SES) nesta quinta-feira (7).
De
acordo com a pasta, outros 148 óbitos ainda são investigados. O número de casos
confirmados da doença é de 160.391 — um aumento 36,4% em relação à última
quinta. Desses, 197 são considerados graves.
Na
terça-feira (5), o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a
dengue no território paulista. A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de
Emergências (COE), grupo coordenado pela secretaria, após o estado passar da
marca de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.
Na
capital, além das duas pessoas que morreram pela doença, outros 34 óbitos estão
sob investigação. Os casos confirmaram já chegaram a 37.217.
De
acordo com a Prefeitura de São Paulo, a maioria das infecções está concentrada
em 15 bairros: Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel
Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria,
Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.
Em
25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500
municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante num primeiro
momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.
Vacina
Dentre
os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano,
Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá,
Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora.
Os
municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a
partir de 19 de fevereiro.
Cuidados
contra a dengue
Evite
qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar
como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até
pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque
areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta
esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito
depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso
vale para qualquer recipiente com água.
Pneus
velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza
pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à
limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo.
Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque
as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
Fonte:
G1 Globo.
0 Comentários