Devido ao estado avançado de decomposição, não foi possível identificar marcas de violência no corpo do conselheiro tutelar.


Uma das principais linhas de investigação da Polícia Civil de Alagoas é que o conselheiro tutelar Adriano Soares, de 37 anos, que foi encontrado morto dentro da própria residência, em Flexeiras, pode ter sido vítima de homicídio. O corpo de Adriano foi encontrado por uma vizinha, nessa última segunda-feira (9). Devido ao avançado estado de decomposição do corpo de Adriano, não foi possível, a princípio, identificar marcas de violência. A polícia aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) com as causas da morte. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Flexeiras.

A reportagem do TNH1 apurou que peritos da Polícia Civil localizaram vestígios de possível crime no interior da residência de Adriano. Segundo as informações, o entorno da casa do conselheiro possuía câmeras de segurança e as imagens eram armazenadas em um computador, que ficava dentro da própria casa. Os peritos teriam encontrado uma das câmeras virada, e o cartão que armazenava as imagens não foi localizado.

Ainda de acordo com as informações, o celular de Adriano também não foi encontrado no interior da residência. A polícia trabalha com a possibilidade de o aparelho ter sido levado por quem supostamente cometeu o crime.

Por outro lado, os peritos não encontraram sinais de arrombamento na residência. Em um cenário de possível crime, a polícia trabalha com a possibilidade do autor ser alguém próximo ao conselheiro. Ao TNH1, a assessoria de comunicação da PC-AL disse que nenhuma linha de investigação está descartada.

O caso - Adriano Soares, de 37 anos, foi encontrado morto dentro de uma residência, na tarde dessa segunda-feira (8), em Flexeiras, na Zona da Mata alagoana. A informação foi confirmada ao TNH1 pelo presidente do Conselho Tutelar de Flexeiras, Cícero Lídio, na tarde de hoje.

Segundo as informações, amigos e familiares do conselheiro não estavam conseguindo fazer contato com ele desde a última quinta-feira (4). Nesta segunda-feira, Adriano estaria de plantão e também teria faltado ao trabalho, o que chamou a atenção dos colegas.

"Ele estaria de plantão na manhã de hoje, mas até às 9 horas ele não havia aparecido. Foi quando eu tentei ligar e mandei mensagens, mas não fui atendido e as mensagens não foram visualizadas. Então ligamos para uma outra conselheira, que acionou a vizinha de Adriano. Ela se deslocou até a residência dele, chamou pelo conselheiro, mas ele não respondeu. A vizinha relatou que sentiu um mau cheiro vindo de dentro da residência", relatou Cícero Lídio.

Ainda segundo ele, a porta da residência de Adriano foi aberta com a ajuda de uma vizinha, que possuía uma cópia da da chave. "Foi quando encontramos o corpo dele", disse Cícero.

Fonte: TNH1.