O cenário é alarmante, com previsão iminente de formação de crateras em bairros centrais, aumentando a urgência de ações preventivas.


O Governo de Alagoas emitiu um alerta ao mercado e às instituições nacionais sobre o agravamento dos desastres ambientais causados pela Braskem na capital do estado. O cenário é alarmante, com previsão iminente de formação de crateras em bairros centrais, aumentando a urgência de ações preventivas.

Todo o problema envolvendo a situação crítica que envolve os bairros do Pinheiro, Mutange, Bom Parto, Bebedouro e Farol coincide com as tratativas para a venda de parte da empresa ao fundo árabe ADNOC, de modo que o Estado reiterou a sua posição em defesa dos interesses de Alagoas, dos municípios da Região Metropolitana de Maceió e de cerca de 150 mil vítimas do maior crime ambiental urbano do mundo.

A situação se torna ainda mais complexa com o colapso das minas de Sal-gema, demonstrando que as consequências deste mega desastre estão longe de uma solução. O Governo de Alagoas, por meio do Grupo de Trabalho de Combate ao Crime da Braskem, revela um passivo estimado em cerca de R$ 30 bilhões, reforçando a gravidade da situação.

Relacionadas:

RISCO DE COLAPSO

Mina 18 tem se movimentado a uma velocidade de 2,6 cm/h

O fato relevante apresentado pelo Estado destaca a preocupação com a possibilidade de um "esquecimento" proposital, prejudicando os interesses alagoanos. O governo alerta as autoridades federais sobre sua intenção de buscar todas as instâncias institucionais e legais para preservar os direitos dos credores alagoanos, e das vítimas.

Diante desse contexto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), aprovada pelo Senado Federal, assume um papel crucial para esclarecer fatos ocorridos nos últimos 5 anos pós-desastre. Na nota, o governo enfatiza que não se opõe à venda da empresa, mas exige que seu passivo em Alagoas seja equacionado antes de qualquer negociação.