Assessoria
do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que o ministro Alexandre de Moraes não
vai se manifesta.
Acusado
pelos atos golpistas do 8 de janeiro, Cleriston Pereira da Cunha ficou 80 dias
preso mesmo depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a
favor da soltura. Ele teve um mal súbito e morreu no presídio da Papuda ontem.
A
CNN teve acesso à manifestação da PGR, datada do dia 1 de setembro. O relator
do caso é o ministro Alexandre de Moraes, que ainda não explicou os motivos da
demora em decidir sobre a manutenção da prisão.
A
CNN procurou o ministro, por intermédio da assessoria de comunicação do STF,
sobre a razão de não haver uma decisão. A resposta recebida é de que ele não
vai se manifestar.
Fontes
do Ministério Público avaliam a demora como gravíssima devido à privação de
liberdade, agravada pelas condições de saúde do acusado. Moraes pediu
esclarecimentos sobre as condições da morte.
Em
seu pedido de soltura, a PGR não chega a se manifestar sobre as condições de
saúde de Cleriston. A PGR alega apenas que “o término das oitivas das
testemunhas e do acusado não justifica mais a segregação cautelar”.
1 Comentários
Teve ainda um pedido de habeas corpus negado pelo ministro bolsonarista André Mendonça
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