O
homem suspeito de matar um agente da Força Nacional após tentar matar a própria
companheira em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio, foi preso nesta quarta-feira
(29).
Eduardo
Santa Rita Carvalho é suspeito de tentativa de feminicídio contra a
companheira, que segue internada em estado grave; ele usava tornozeleira
eletrônica. Ao ouvir os disparos, o agente Edmar Felipe, que é de Alagoas e
está no Rio para reforçar a segurança, foi verificar o que acontecia, e acabou
atingido na cabeça
O
homem suspeito de matar um agente da Força Nacional após tentar matar a própria
companheira em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio, foi preso nesta quarta-feira
(29).
Eduardo
Santa Rita Carvalho se entregou na sede da Polícia Federal e foi encaminhado
para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso.
Um
vídeo mostra Eduardo correndo, com a arma na mão, e dando dois tiros na direção
da casa onde estava Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, na noite desta
terça-feira (28).
Segundo
a investigação, Eduardo havia acabado de balear a mulher na casa ao lado.
Edmar,
que é de Alagoas e está no Rio como parte do efetivo da Força Nacional que
reforça a segurança no estado, ouviu os tiros e foi verificar. Quando ia saindo
da casa, Eduardo passou e atirou duas vezes. Os tiros atingiram a cabeça do
policial.
O
atirador ainda escorregou na calçada ao correr. Eduardo fugiu em um táxi e se
refugiou na Comunidade da Serrinha, de acordo com informações da polícia.
Eduardo
usava tornozeleira eletrônica e estava em prisão domiciliar por lesão corporal.
Ele tem uma outra anotação criminal por receptação.
Edmar,
que vivia na casa com outros agentes de fora do Rio, foi socorrido pelos
companheiros e levado para o Hospital da Base Aérea do Campo dos Afonsos, em
Marechal Hermes, mas não resistiu.
A
mulher baleada pelo criminoso foi levada para o Hospital Estadual Carlos
Chagas, em Marechal Hermes, onde foi internada em estado grave.
Depois
de liberado, o corpo de Edmar será levado para Alagoas. O Ministério da Justiça
e Segurança Pública informou que cuida das tratativas do funeral e presta todo
o apoio necessário.
"Neste
momento de dor e consternação, nossos sentimentos também vão para a família e
amigos do PM Edmar Felipe Alves dos Santos, bem como para a Polícia Militar de
Alagoas, que perde um dos seus quadros pelo devotamento à sua função policial,
mesmo não estando em serviço", lamenta a pasta.
Agentes
assaltados
Nesta
terça (28), agentes da Força Nacional entraram por engano e tiveram suas armas
roubadas no Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. As
armas foram recuperadas por PMs do 41ºBPM (Irajá) no início da noite do mesmo
dia.
Os
homens, que pertencem à polícia de Alagoas e Acre, estavam em uma viatura
descaracterizada e, ao seguirem orientações de um aplicativo de navegação,
entraram na Rua Fernando Lobo quando foram abordados por traficantes.
Os
agentes se identificaram, e os bandidos os liberaram após roubarem 2 pistolas
calibre 9mm.
Reforço
da Força Nacional
Os
agentes da Força Nacional estão em operação no Rio desde outubro, por
determinação do Ministério da Justiça. Ao todo, 300 homens e mulheres estão
operando no estado, com cerca de 80 viaturas.
A
operação do Ministério da Justiça foi autorizada após pedido de apoio do
governador Cláudio Castro (PL), em meio à escalada da violência no estado.
A
orientação é que a Força Nacional faça operações nas rodovias, sob a liderança
da Polícia Rodoviária Federal, com o objetivo de impedir a entrada de armas e
drogas.
Além
da presença da Força Nacional, o Rio de Janeiro também conta uma operação de
Garantia da Lei e da Ordem (GLO), das Forças Armadas.
O
decreto assinado pelo presidente Lula em novembro prevê que a GLO vai ficar em
vigor até maio de 2024. Nesse período, as Forças Armadas vão atuar de forma
coordenada com órgãos como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a
Força Nacional.
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