Prisão
de Taillon foi feita em abordagem da PF na Avenida Abelardo Bueno e a do pai,
na casa dele. Eles são suspeitos de chefiar a milícia em Rio das Pedras. Três
homens, PMs e militar da ativa que faziam a segurança de Taillon, também foram
presos por organização criminosa.
Agentes
da Polícia Federal prenderam nesta terça-feira (31) o miliciano Taillon de
Alcântara Pereira Barbosa e seu pai, Dalmir Barbosa, na Barra da Tijuca, Zona
Oeste do Rio. Os dois foram presos por suspeita de chefiar a milícia de Rio das
Pedras. Novos mandados de prisão foram expedidos pela Justiça.
Taillon
seria o alvo de traficantes que, por engano, executaram médicos na orla da
Barra, no início de outubro.
A
prisão foi feita na Avenida Abelardo Bueno, na altura do número 3.500. Além de Taillon,
três homens - dois policiais militares e um militar da ativa que faziam a
segurança dele, foram presos em flagrante por organização criminosa.
Filho
de chefe de milícia
Taillon
já havia sido preso em dezembro de 2020, numa operação do Grupo de Atuação
Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio.
Em
julho do ano passado, foi condenado a 8 anos e 4 meses de prisão por
organização criminosa, devido à sua participação em uma milícia na Zona Oeste.
“Há
o registro de uma série de recentes ‘disque-denúncias’ que indicam que Taillon
apresenta comportamento extremamente violento e exerce proeminente função de
comando na organização criminosa”, diz um trecho da sentença.
Taillon
ficou preso até março deste ano, quando foi colocado em prisão domiciliar. Em
setembro, ele conseguiu liberdade condicional, que permite que o restante da
pena seja cumprida em liberdade.
Execução
por engano
A
semelhança física de Taillon e outras coincidências levaram traficantes rivais
à milícia dele a balearem quatro médicos de fora do Rio que participavam de um
congresso na cidade. Três morreram e um sobreviveu após ser hospitalizado.
Taillon
se parece com uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida. Além disso, o
endereço do miliciano é justamente na Avenida Lucio Costa, a mesma do quiosque
onde ocorreu o crime, na orla da Barra. A polícia investiga se uma pessoa viu o
grupo sentado e informou aos assassinos.
Na
imagem da câmera de segurança, é possível ver um dos atiradores voltando para
conferir o Perseu, já baleado.
Os
principais suspeitos de participar da execução dos médicos foram mortos por
traficantes da sua própria facção, segundo a investigação. Os corpos de dois
deles — Philip Motta Pereira, o Lesk, e Ryan Nunes de Almeida, o Ryan — foram
localizados em dois carros na Zona Oeste.
Fonte:
G1
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