Crime
ocorreu em maio deste ano no município de Senador Rui Palmeira. Ele foi
condenado a 18 anos, sete meses e três dias de reclusão em regime fechado.
Uma
monstruosidade, uma menina de quatro anos, o estupro cuja autoria é do próprio
pai. O crime ocorreu em maio de 2023, no Sítio Cartucho, zona rural de Senador
Rui Palmeira, no Sertão de Alagoas. Réu confesso, Geneildo Damasceno Silva, de
37 anos, conhecido como “binho”, foi denunciado pelo Ministério Público de
Alagoas (MPAL), representado pelo promotor de Justiça Fábio Bastos Nunes, que
minuciou nos autos indiscutíveis provas testemunhais, levando a Justiça a
julgar procedente o seu pedido e condenar o acusado a uma pena fixa de 18 anos,
sete meses e três dias de reclusão em regime fechado.
O
crime chocou a população sertaneja e as sequelas deixadas em A.L.S., exigem
tratamento com equipe multidisciplinar. A descoberta foi feita quando a
criança, na escola, pediu a professora para ir ao banheiro e a mesma detectou
um excessivo sangramento vaginal, levando-a a adotar algumas providências.
“Infelizmente
este tipo de crime tem se acentuado e o que mais indigna é que, em várias
vezes, o autor é o próprio genitor como no caso tratado. É difícil entendermos
essa prática de extrema violência partindo de quem gerou, quem deveria amar,
educar a filha, acompanhar seu crescimento, promover momentos felizes e boas lembranças.
Embasamos a denúncia com os depoimentos da vítima que, apesar de ser uma
criança, com acompanhamento de profissionais conseguiu detalhar os abusos
cometidos pelo pai. O juiz acatou nosso requerimento e a justiça foi feita,
agora é cuidar para a menina ter o devido acompanhamento psicológico e
conseguir crescer e superar todas as sequelas”, declara o promotor Fábio Nunes.
Descoberta
No
dia em que a menina pediu para ir ao banheiro, ao perceber que sangrava, a
professora fez perguntas que trouxeram respostas estarrecedoras. Adequando os
questionamentos à sua faixa etária, foi perguntado se alguém teria mexido em
seus órgãos genitais e A.L.S., teria dito “quem mexeu foi o papai, ele colocou
o dedo”. A criança também disse que o pai costumava praticar sexo oral com ela.
Réu
confesso
Após
a criança relatar, em sua inocência, à professora o que tinha ocorrido, de
maneira fria e impressionante, Geneildo Damasceno foi preso e confessou o
bárbaro crime. Disse, sem o menor constrangimento que, no dia do estupro,
chegara em casa embriagado e teria abusado sexualmente da filha utilizando o
dedo. Ele informou ainda que a menina dormia todas as noites com ele na cama.
No
entanto, pelo tamanho da lesão nos órgãos genitais da criança e o coágulo
encontrado desde o início não foi descartada a consumação do ato com a
penetração.
Geneildo
já teria cumprido pena e, recentemente, ganhado a liberdade. Enquanto esteve
preso a menor A.L.S., havia ficado com a avó, no entanto ele teria recuperado a
guarda. Ele morava com a mãe e a filha, aproveitando a oportunidade para dormir
com a filha em sua cama e cometer os abusos.
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