Em
reunião com os pais de Pedrinho, o secretário de Estado da Saúde ofereceu
inclusive o transporte aeromédico para deslocamento até Curitiba.
O
Governo de Alagoas vai assegurar ao menino Pedro Guilherme, que sofre com uma
doença rara conhecida como adrenoleucodistrofia, o transporte aeromédico para
que ele possa receber tratamento em um centro especializado, na cidade de
Curitiba, estado do Paraná. O acerto foi definido nesta segunda-feira (16),
quando o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, recebeu em
seu gabinete os pais do garoto, Gustavo Ramos e Milena Rose Cristóvao, para
discutir a melhor maneira de o Estado ajudar a garantir assistência de
qualidade ao pequeno alagoano.
A
adrenoleucodistrofia é uma doença genética rara, que faz parte do conjunto das
chamadas leucodistrofias. Ela é causada por uma deficiência na bainha de
mielina, membrana protetora e isolante, que envolve os neurônios e permite a
condução dos sinais nervosos.
Para
garantir melhor acompanhamento ao seu filho, os pais de Pedrinho recorreram ao
Estado para garantir a sua transferência para o Hospital Pequeno Príncipe, na
capital paranaense, um dos poucos no Brasil que tratam a doença. Com a garantia
do transporte aeromédico pelo Estado, a transferência irá ocorrer depois que a
unidade hospitalar informar sobre a disponibilidade da vaga.
O
encontro com a família de Pedrinho ocorreu na sede da Secretaria de Estado da
Saúde (Sesau) e contou também com a presença do secretário executivo de
Regulação e Gestão, Igor Montteiro, e sua equipe técnica.
“Na
reunião com os pais do pequeno Pedro, ficou acordado que o Estado de Alagoas
arcará com todas as despesas de transporte em UTI aérea. Estamos apenas
aguardando a confirmação da vaga na UTI do Hospital Pequeno Príncipe, para que
seja efetuado o transporte da criança”, disse o secretário Gustavo Pontes.
Os
pais do garoto se mostraram bem mais confiantes. “Estamos nas melhores mãos,
tenho certeza que o secretário Gustavo, junto com o governador Paulo Dantas,
irão nos ajudar e resolver da melhor forma a situação do Pedrinho. Ele era uma
criança normal até os cinco anos, quando foi diagnosticado com uma doença muito
rara e grave no cérebro, a qual para medicina não tinha cura. Após a
descoberta, lutamos por um transplante de medula que era a única solução para o
caso, mas, infelizmente quando descobrimos a doença, já era tarde demais.
Conseguimos tratamento fora do país e hoje o Pedro sofre com uma situação muito
grave. Ele tem muitas crises, tem três meses que ficou entubado. Hoje ele não
fala, não enxerga, não anda. Por isso, estamos lutando junto com a Sesau, para
dar uma melhor qualidade de vida a ele”, esclareceu Milena.
Fonte: Agência Alagoas.
0 Comentários