Relatos foram enviados ao portal por profissionais que relatam diversos problemas.


As inúmeras reclamações do Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), não fica só para o atendimento. As reclamações são também de profissionais que lá atuam.

Nesta terça-feira, 26, a reportagem do italotimoteo.com.br recebeu um texto relatando os diversos problemas enfrentados, confira na íntegra:

O Hospital que podia ser referência na região do Estado de Alagoas, é apenas um elefante branco em estrutura física para abrilhantar a inocência da população por uma politicagem absurda e escancarada. Nas tentativas de amenizar a imagem destruída do Hospital, novos gestores e pessoas ligadas a politicagem local que faziam de uma instituição pública um ambiente de uma politicagem suja foram afastadas. No entanto ainda não encontraram uma equipe administrativa competente para gerir com responsabilidade os princípios do SUS com uma assistência integral e humanizada. São várias as manchetes envolvendo a Instituição em grandes escândalos, mas hoje trataremos do que mais importa: quem faz a assistência acontecer são os profissionais. Nos últimos meses embora várias denúncias ao COREN, Sindicatos e até o MP sobre o modelo de contratação e vínculos dos funcionários, sabendo que possuem poucos concursados estes quando se manifestam são perseguidos e submetidos a situações constrangedoras por lutar por igualdade entre as classes. Na data do dia 26 os Profissionais precarizados mais uma vez foram surpreendidos com o corte em carga horária, sem contar na redução de salários de enfermeiros, técnicos e demais. Sabendo que essa redução compromete significantemente o cuidado, sendo um desrespeito total ao profissional que precisa de um emprego para sobreviver. O interessante é que embora o Piso de Enfermagem tenha tornando-se lei Federal os profissionais contratados não souberam e não sabem o que é essa conquista. Os efetivos receberam após mobilizações em redes sociais. Diante de tantas situações, falta de compromisso, profissionais já pensam deixar suas atividades e corre riscos das atividades no HRAS serem comprometidas.

Efetivos e contratados fazem o que podem pela Justiça, mas muitos já adoeceram por condições de perseguição, coação e até ameaças. Ano passado houveram pessoas que tiveram de ser submetidas a tratamentos psiquiátricos, ocasionados pelas péssimas condições de trabalho. Alguns quase chegaram ao pensamento ou quase tentativas de cometer suicídio, relacionado ao meio doentio. Então hoje estamos gritam por respeito e valorização. Investiram na formação, possuem família e precisam de respeito e dignidade. Querem justiça e igualdade de direitos para todos. Efetivos e contratados, pq unidos eles se sacrificam para salvar vidas.