Freire
Gomes, que era quem efetivamente tinha o comando da tropa, teria sido o bastião
de resistência ao ânimo golpista do Planalto dentro das Forças.
Fontes
da cúpula das Forças Armadas relataram à CNN a pressão sofrida pelo então
comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, para que ele
aderisse à tentativa de golpe de Estado. Freire Gomes disse não.
Ainda
segundo as fontes, as tentativas ocorreram mais de uma vez em reuniões no
Palácio do Planalto, com Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do seu
círculo ideológico mais próximo após a derrota eleitoral.
Freire
Gomes, que era quem efetivamente tinha o comando da tropa, teria sido o bastião
de resistência ao ânimo golpista do Planalto dentro das Forças Armadas.
O
comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, e,
principalmente, o da Marinha, Almir Garnier dos Santos, eram mais receptivos à
ideia.
Procurados
pela CNN, eles não se manifestaram.
O
general nunca levou oficialmente nenhuma queixa ao Alto Comando das Forças
Armadas mas, nos bastidores, muitos sabiam das conversas. Nas reuniões do Alto
Comando, Freire relatou apenas que reafirmara a Bolsonaro que o Exército não se
afastaria de sua missão constitucional.
Segundo
generais, nunca houve divisão do alto-comando para apoiar o golpe. O
posicionamento ideológico de Garnier, da Marinha, porém, era conhecido. O
almirante se recusou a receber Múcio durante a transição e não compareceu a
cerimônia de troca de comando.
Fonte:
CNN Brasil.
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