Relator
do caso foi o conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, que votou por pena
mais branda, mas foi vencido.
Por
11 votos a três, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta
terça-feira (22), aposentar compulsoriamente o desembargador Washington Luiz
Damasceno Freitas, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), e presidente do
Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL).
O
Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que resultou na aposentadoria
compulsória, é resultado de uma decisão dada pelo desembargador, em dia de
plantão, sobre créditos de receitas tributárias no valor de R$ 445 milhões, a
favor da prefeitura de Delmiro Gouveia.
De
acordo com o CNJ, a decisão de Washington Luiz beneficiava o município
sertanejo de forma indevida e, como consequência, ainda criava uma desordem
econômica e dano aos outros municípios alagoanos. Ainda segundo a corte, o
desembargador ter decidido sobre a matéria, imputava-lhe "casuísmo e
parcialidade".
O
relator do caso, o conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello, votou por uma
pena mais branda para o desembargador alagoano (de advertência), mas foi
vencido pelos outros conselheiros.
O
resultado foi proclamado pela presidente do CNJ, ministra Rosa Weber.
"Entendo que pena de aposentadoria compulsória é a mais adequada. Por
isso, eu proclamo que o Conselho, por maioria, rejeitou as preliminares, julgou
procedente a imputação, para aplicar ao desembargador a pena de aposentadoria
compulsória", afirmou.
A
aposentadoria compulsória permitirá que o desembargador receba remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
Fonte:
Gazeta Web.
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