Os
autores materiais fazem parte de grupo criminoso que atua em SE e não conheciam
a vítima e nem a mulher alvo do homicídio.
Os
quatro executores da morte de Carolaine Correia dos Santos, de 26 anos, fazem
parte de um grupo criminoso que atua em Sergipe. E justamente por não serem de
Penedo, cidade alagoana onde ocorreu o crime, o mandante do assassinato tinha a
preocupação para que eles não matassem a pessoa errada. Foi exatamente o que
aconteceu. A manicure foi morta no lugar de uma amiga e cliente, que tem
envolvimento com o tráfico. Os autores materiais não conheciam a vítima e nem
aquela que seria o alvo do homicídio.
As
informações são do delegado do caso, Rômulo Andrade. Carolaine foi morta a
tiros por engano e quatro pessoas são suspeitas de participar da execução. De
acordo com as investigações policiais, ela morreu no lugar de uma amiga e
cliente. No dia do assassinato, a manicure tinha ido à casa da mulher, alvo dos
criminosos, para fazer as unhas.
Segundo
a autoridade policial, minutos antes do crime, o mandante do assassinato - que
seria uma traficante de Penedo, mas que mora atualmente em Aracaju -, ligou
para um dos executores e, ao telefone, teria explicado para ele qual seria a
pessoa certa para matar.
"A
gente tem informações na investigação de que havia preocupação do mandante,
inclusive, de não matar a pessoa errada. Informações sigilosas da investigação,
porque ele sabia que o grupo que cometeu o homicídio não conhecia Penedo
direito e não conhecia a vítima", expõe o delegado.
Imagens
adquiridas pela Polícia Civil mostram o momento em que quatro homens chegam no
Fiat Uno para praticar o homicídio. Três deles descem do carro e um quarto, o
motorista, fica dentro do veículo.
O
delegado Rômulo Andrade observou que, nas imagens, um deles sai do carro
falando ao telefone.
"Quando
vê ele ao telefone, conversando com alguém, é justamente o mandante explicando
quem eles deveriam matar, para não ter erro. A polícia acredita que a Carolaine
correu e eles se precipitaram, assassinando a pessoa errada", comenta a
autoridade policial.
Fonte:
Gazeta Web.
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