Um
suspeito foi morto durante troca de tiros com seguranças; Fernando
Villavicencio morreu após ser baleado ao sair de um comício político.
O
Ministério Público do Equador informou nesta quinta-feira (10) que seis pessoas
foram presas durante incursões realizadas nas áreas de Conocoto e San Bartolo,
em Quito, em conexão com o assassinato do candidato à Presidência Fernando
Villavicencio.
Um
suspeito foi morto na quarta-feira (9) durante troca de tiros com seguranças
pessoais do candidato. Ele ficou gravemente ferido, chegou a ser transferido
para a Unidade de Flagrantes de Quinto, mas não resistiu.
Em
comunicado, o Ministério Público disse o corpo de Villavicencio passa por
autópsia. A instituição acrescentou que os familiares do político estão no
local aguardando a finalização do processo.
Villavicencio
foi morto na noite desta quarta-feira (9) ao deixar um comício no Anderson
College, na cidade de Quito, capital do Equador. Ele foi baleado várias vezes
depois de já estar dentro do carro no qual sairia do local.
Na
semana passada, ele havia denunciado ameaças que vinha recebendo de uma facção
criminosa, mas disse que se recusava a usar coletes à prova de balas em seus
comícios.
Após
a morte de Villavicencio, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador [órgão
eleitoral máximo do país] repudiou o crime e disse que tais de violência
maculam o o pleito e da democracia.
O
presidente do Equador, Guillermo Lasso, também lamentou a morte: “Indignado e
chocado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio.
Minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela
sua luta, garanto-vos que este crime não ficará impune”.
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