Kayque Silva dos Santos, de 20 anos, e Genilson de Melo Viana, de 30 anos, são acusados de matar Grazyele por espancamento espancada dentro da residência dela, no município de Santana do Ipanema, Sertão de alagoano.


Após receber a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a Justiça de Alagoas tornou réus os dois homens presos pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) contra a mulher trans Grazyele Junqueiro, em julho deste ano.

Kayque Silva dos Santos, de 20 anos, e Genilson de Melo Viana, de 30 anos, são acusados de matar Grazyele por espancamento espancada dentro da residência dela, no município de Santana do Ipanema, Sertão de alagoano. O crime aconteceu no último dia 3 de julho e a dupla também roubou pertences da vítima.

Grazyele trabalhava na Secretaria de Saúde de Santana do Ipanema. Ela foi encontrada ferida, dentro de casa, por colegas de trabalho, foi levada para o hospital, transferida para o Hospital de Emergência do Agreste, mas não resistiu e morreu sete dias após dar entrada na unidade hospitalar.

Segundo o juiz Bruno Araújo Massoud, titular da 3ª Vara Criminal de Santana do Ipanema, que proferiu a sentença, a denúncia apresentada pelo MPE/AL aponta que os dois réus fizeram de uso de uma intensa violência física para poder roubar a vítima.

De acordo com as investigações, Kayque e Genilson confessaram ter espancado a vítima e apontaram como motivação uma suposta divida de Grazy, no valor de R$ 900.

Agora réus, os dois devem seguir presos e aguardar a data de um julgamento.

O caso

Grazyele Junqueiro, de 38 anos, era funcionária de um posto de saúde em Lajeiro Grande e foi encontrada ferida em casa por colegas de trabalho. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima apresentava várias lesões no rosto.

O primeiro atendimento médico foi realizado na unidade de saúde onde Grazyele trabalha. Em seguida, ela foi transferida para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), devido à gravidade dos ferimentos.

Dois suspeitos do crime foram presos: um jovem de 20 anos e um homem de 30 anos. O primeiro jovem de 20 anos alegou que a vítima lhe devia R$ 900 e que os dois haviam brigado por conta disso. O jovem também afirmou que a dívida era por serviços sexuais prestados à Grazy.

O segundo homem preso foi detido e confessou o crime. Ele relatou à polícia que foi chamado por Kayque Silva para cobrar uma suposta dívida, e receberia R$ 100 pelo serviço.

Grazyele morreu no dia 10 de julho, sete dias após o crime, no HEA, em Arapiraca

Fonte: Cada minuto.