Busca
ativa procura garantir o direito dos familiares de poder se despedir e sepultar
essas pessoas de forma digna.
O
Instituto Médico Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) divulgou na manhã desta
quinta-feira (24), a relação de corpos que deram entrada na unidade nos últimos
quinze dias deste mês, mas ainda não foram identificados. A publicação com
detalhes das características físicas dos cadáveres busca localizar os
familiares dessas pessoas para que elas tenham o direito de velar e sepultar os
entes queridos.
Um
desses corpos é do jovem Givanildo Belarmino da Silva, que deu entrada no IML
no último dia 10 de agosto, oriundo do Sítio Caldeirão, que fica na zona rural
de São José da Laje. A vítima era cadeirante. Até agora, nenhum familiar
procurou o IML para fazer a liberação do corpo.
A
segunda vítima foi identificada como Everaldo José da Silva, de 46 anos, filho
de José Maria da Silva e Severina Benedita da Silva. Ele era conhecido como Urso,
possui uma tatuagem de um escorpião no antebraço esquerdo e seria do município
de Atalaia, mas o corpo dele foi recolhido no Hospital Escola Dr. Hélvio Auto,
em Maceió.
O
terceiro corpo é de um homem adulto que foi recolhido na Avenida José Omena Barbosa,
no bairro do Poço, em Maceió, no dia 13 de agosto. Segundo informações de
populares, ele vivia em situação de rua, não possui tatuagens, tem pele parda e
olhos cor de mel, e estava usando uma bermuda preta, com detalhe lateral coral
e cueca verde.
Na
semana passada, o IML registrou a entrada de um corpo do sexo masculino,
recolhido no HGE, após ser socorrido pelo Samu no bairro da Jatiúca. De acordo
com os registros do IML, o homem tem pele branca, corpo com sobrepeso, possui
uma tatuagem no ombro direito, de um rosto fumando um cigarro.
O
chefe especial do IML de Maceió, Diogo Nilo, explicou que essa busca ativa das
famílias faz parte do trabalho social órgão, após a implantação do Departamento
de Identificação Humana do IML. Nos últimos anos, o instituto vem trabalhando
para realizar um atendimento mais humanizado para todas as famílias que por
algum motivo procuram os setores de exames em vivos e mortos da unidade.
Ele
esclareceu ainda que os familiares que conseguirem encontrar semelhanças nas características
divulgadas devem procurar imediatamente a unidade para iniciar o procedimento
de identificação oficial para liberação do cadáver. Caso os corpos não sejam
reclamados no prazo de 30 dias, o IML poderá inumar esses cadáveres
administrativamente como não identificados (indigentes).
Por:
Aarão José / Ascom Polícia Científica
0 Comentários