Vítima
morreu asfixiada após ser colocada no compartimento de presos de viatura com
spray de pimenta e gás lacrimogêneo, de acordo com denúncia do Ministério Público.
Três
agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que participaram da morte de
Genivaldo Santos tiveram a demissão assinada nesta segunda-feira (14), anunciou
o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. O caso ocorreu em maio
do ano passado em Sergipe.
A
decisão foi anunciada nas redes sociais do ministro nesta segunda-feira (14).
“Não queremos que policiais morram em confrontos ou ilegalmente matem pessoas”,
escreveu.
Ele
afirmou ainda que determinou a revisão dos manuais de procedimentos da PRF com
a intenção de aprimorar a ação dos agentes e eliminar eventuais falhas.
“Estamos
trabalhando com estados, a sociedade civil e as corporações para apoiar os bons
procedimentos e afastar aqueles que não cumprem a Lei, melhorando a segurança
de todos”, completou Dino.
Genivaldo
foi morto em maio de 2022 no caso que ficou conhecido como “câmara de gás”.
Isso
porque ele morreu asfixiado depois de ser colocado no compartimento de presos
da viatura da PRF, onde os agentes lançaram spray de pimenta e gás
lacrimogêneo, de acordo com denúncia do Ministério Público.
Há
dez dias, a PRF havia decidido pela demissão dos policiais envolvidos e enviou
um processo de 13 mil páginas ao Ministério da Justiça, responsável por dar a
última palavra no caso, acatando e determinando ou não a demissão.
Mais
denúncias
Além
da morte de Genivaldo de Jesus, a PRF também investigou duas outras denúncias
contra os policiais envolvidos no caso.
Segundo
o processo administrativo, os casos aconteceram dois dias antes da morte de
Genivaldo.
As
vítimas relataram que foram abordadas da mesma forma, quando transitavam de
moto pela pista em Umbaúba (SE) sem capacete e foram agredidas. À CNN, a PRF
informou que a denúncia foi incluída no mesmo procedimento administrativo que
correu contra os três policiais.
A
CNN procurou o advogado de um dos policiais, mas não obteve resposta. Em março,
em nota, a defesa disse que o servidor “sempre prestou relevantes serviços à
sociedade brasileira, sendo um servidor público exemplar”.
Fonte: CNN Brasil.
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