A pneumonia é muito confundida com a gripe quando essa está, ainda, em seu estágio inicial.


Com a chegada do inverno, muitas preocupações vem junto com a estação mais fria do ano. Dentre elas, as formas de se prevenir contra as doenças respiratórias, como é o caso da pneumonia.

Devido à baixa temperatura e o ar mais seco, é comum que exista aumento de casos referentes a essa doença, que nada mais é que uma infecção que afeta os pulmões, e se não for tratada da forma correta, pode se agravar de tal modo que o paciente venha a morrer.

A pneumonia é muito confundida com a gripe quando essa está, ainda, em seu estágio inicial. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia é, hoje, responsável pela morte de cerca de 2 milhões de crianças abaixo dos cinco anos de idade por ano. Sobre o assunto, a alergista e imunologista do grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Dra. Gisele Casado, explica como cuidar melhor das nossas crianças nestes casos, e da relevância na atenção às pessoas acima dos 65 anos.

Tudo começa com a identificação do sintomas para poder melhor combater a doença. Tosse, cansaço, dificuldades ao tentar respirar, presença da febre, dor no peito e nas costas ao inspirar, sensação de mal-estar e fraqueza são alguns dos sintomas mais frequentes da infecção.

“Geralmente a pneumonia se inicia com sintomas leves que, quando não tratados, acabam evoluindo para outras complicações, como derrame pleural ou abscesso pulmonar. Infelizmente, muitas pessoas deixam para buscar atendimento apenas quando a doença já está muito avançada e o sistema imunológico totalmente comprometido”, explicou Dra. Gisele.

A profissional conta ainda que o diagnóstico da infecção pode ser obtido por meio da realização de exames clínicos, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax.

“Lembrando que o tratamento é realizado de acordo com o agente causador. As pneumonias virais, por exemplo, nem sempre exigem tratamento medicamentoso. Já as bacterianas são tratadas com uso de antibióticos”, acrescentou a profissional.

Formas de prevenção

Dra. Gisele destaca ainda que, se o indivíduo adotar recomendações simples, é possível evitar a pneumonia e não pôr a saúde em risco. Uma destas formas de prevenção se dá por meio da vacinação, que, segundo a médica, pode reduzir os casos de hospitalização, além da taxa de mortalidade da doença.

“Outras dicas são não fumar e nem beber em exagero, manter-se agasalhado em climas ou ambientes frios e lavar bem as mãos”, concluiu.

Mais formas de evitar essas enfermidades

1 – Beber bastante água, uma vez que a hidratação ajuda a melhorar a atuação do sistema imunológico, além de combater a febre e deixar a secreção mais fluida, o que facilitae a eliminação da mesma. Além disso, melhora a forma de absorção dos nutrientes importantes para a recuperação do indivíduo;

2 - Ter uma alimentação de qualidade, o que faz com que o sistema imunológico se fortaleça, evitando o agravamento do quadro clínico;

3 – Repouso. É recomendado dormir pelo menos de 7 à 9 horas e evitar atividade física para que a energia obtida no organismo sirva apenas para a recuperação da doença;

4 – Fazer lavagem nasal, uma vez que, além de hidratar a mucosa, ela remove o muco, evitando a proliferação bacteriana e, consequente, a complicação para uma sinusite ou otite;

5 – Usar a máscara caso esteja com sintomas virais, evitando a proliferação do vírus para outros indivíduos;

6 – Lavar sempre as mãos.

Fonte: Cada Minuto