De
acordo com testemunhas, homem que era alvo dos criminosos era um ex-policial
militar. A mulher, que não foi identificada, estaria indo à padaria.
Criminosos
atiraram num carro e mataram um ex-policial militar e uma mulher que passava na
rua, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O crime aconteceu na tarde desta
segunda-feira (17), na esquina entre as ruas Dr. João Guilherme Pontes Sobrinho
e Ernesto de Paula Santos.
O
homem que, segundo a polícia, era alvo dos criminosos, foi identificado como
Heleno José do Nascimento, conhecido como Júnior Black, de 41 anos. Ele era um
ex-policial militar que foi excluído da corporação em setembro de 2021 e que,
segundo a PM, tinha 12 anos de serviço.
Segundo
testemunhas, a mulher, que não foi identificada, tinha 54 anos e trabalhava num
prédio empresarial na mesma rua em que foi morta. Ela estava caminhando na
calçada em direção a uma padaria quando foi atingida pelos disparos.
Testemunhas
disseram que dezenas de tiros foram ouvidos no momento do assassinato, e que
dois criminosos teriam saído de dentro de um carro branco e atirado contra
Júnior Black.
No
local do crime, peritos do Instituto de Criminalística encontraram 18 cápsulas
de fuzil deflagradas. No carro do homem morto, a polícia recolheu uma pistola.
Não se sabe o motivo do crime.
A
portaria de expulsão de Júnior Black da Polícia Militar foi publicada em 22 de
setembro de 2021. No processo, consta que ele e mais sete PMs, todos recolhidos
no Centro de Reeducação da PM (Creed), participaram de um motim que resultou na
morte de um soldado. Por causa disso, foram condenados à expulsão.
O
Creed é o local para onde vão os policiais que cometem crimes ou outras
transgressões. A Polícia Militar, questionada pelo g1, não se manifestou sobre
esse assunto até a última atualização desta reportagem.
Imagens
enviadas ao WhatsApp da TV Globo mostram o carro atingido por vários disparos
de arma de fogo. As duas pessoas mortas foram atingidas por disparos no rosto.
O Instituto de Medicina Legal (IML) foi ao local para recolher os corpos.
O g1
entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve resposta até a última
atualização desta reportagem.
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