Suspeito
preso, nessa segunda-feira, disse em depoimento que vítima estaria repassando
informações dos traficantes; polícia nega.
O
suspeito de matar a mulher trans Joyce Kelly, em março deste ano, disse, em
depoimento, que a vítima estaria passando informações de traficantes da região
do Santos Dumont e Clima Bom para a polícia e, por esse motivo, teria sido
morta. A informação de que ela seria uma informante foi negada pelo delegado
Thiago Prado, que investiga o caso.
O
homem de 38 anos foi preso em cumprimento ao mandado de prisão, busca e
apreensão, no Conjunto Cidade Sorriso, no bairro Benedito Bentes, parte alta de
Maceió.
Ainda
segundo o delegado, outras pessoas podem estar envolvidas no crime. Ele informou
que outras diligências serão realizadas nos próximos dias, para que o inquérito
policial seja concluído e remetido à Justiça.
O
CASO
O
corpo da vítima Joyce Kelly foi encontrado em um terreno baldio do bairro
Santos Dumont, na manhã do dia 10 de março de 2023. Desde então, o caso vem
sendo investigado pela DHPP, que logrou êxito em coletar evidências que apontam
para a autoria do suspeito, conhecido como “MORG”, que também frequentava a
mesma região conhecida como “boca de fumo” da Favela da Federal.
Imagens
coletadas na investigação mostram, inclusive, o suspeito pegando o mesmo
trajeto da vítima pouco antes de o crime ter sido cometido.
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