Grupo estabelecido nos estados do
Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia movimentou mais de R$ 100 milhões em menos
de dois anos.
A Operação Houdini, deflagrada
nesta quarta-feira (9), contra importação ilegal de vinhos oriundos da
Argentina, prendeu cinco pessoas na Bahia. Em coletiva de imprensa ainda nesta
quarta, o delegado Antar Aires Nasser, responsável pela operação, confirmou as
duas prisões em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo, dois em Feira de Santana;
e um em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
De acordo com a PF, em Paulo
Afonso, BA, foi expedido um mandado de Busca e Apreensão, porém os nomes dos
acusados não foram revelados, uma vez que o inquérito corre sob sigilo. Outros
dois homens foram presos na ação, no caso por porte ilegal de arma de fogo na
cidade de Doutor Maurício Cardoso, no Rio Grande do Sul.
Apenas um mandado de prisão não
foi ainda cumprido. Trata-se de um acusado com residência em Piracicaba, no
interior paulista. Conforme o delegado, os 28 mandados de busca também foram
cumpridos, o que inclui os da Bahia: cinco em Feira de Santana, dois em Santo
Antônio de Jesus, um em Camaçari, um Lauro de Freitas, também na RMS, e um em
Paulo Afonso, na divisa com Sergipe e Alagoas.
Durante as investigações, foram
realizadas apreensões vinculadas à organização criminosa, que totalizaram mais
de 17 mil garrafas de vinho. O grupo movimentou mais de R$ 100 milhões em menos
de dois anos
Na operação, a PF conseguiu
bloqueio de contas, veículos e outros bens móveis imóveis dos acusados. Nasser
diferenciou a prática de descaminho e contrabando. “Tecnicamente na legislação
penal se faz a diferenciação de contrabando que é uma mercadoria proíbe de
ingressar no território nacional e descaminho é uma mercadoria que pode
ingressar, mas que tem que pagar tributos”, explicou.
Fonte: PA4.com.br
0 Comentários