Presidente eleito afirmou
também que o ódio foi propagado de forma criminosa no país. Lula disse ainda
que combater a fome e a miséria será 'prioridade número 1', que vai estabelecer
meta de desmatamento zero para a Amazônia e dar ao Brasil posição de destaque
no mundo.
O agora presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o discurso da vitória em São Paulo na noite
deste domingo (30). Ele afirmou que o momento é de "restabelecer a paz
entre os divergentes". Lula disse que vai governar para todos os brasileiros,
e não só para os que votaram nele. Para o presidente eleito, "não existem
dois Brasis".
A vitória de Lula foi
confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando havia 98% das urnas
apuradas, às 19h57. Àquela altura, ele tinha 50,83% dos votos válidos e não
poderia mais ser alcançado por Jair Bolsonaro (PL), que contabilizava 49,17%.
No discurso, ele estava ao
lado de aliados, como o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a
senadora e terceira colocada no primeiro turno, Simone Tebet (MDB).
"Meus amigos e minhas
amigas. A partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de
brasileiros e brasileiras, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não
existem dois Brasis, somos um único país, um único povo, uma grande
nação", afirmou Lula.
Lula defendeu a paz e a
convivência harmônica no país.
"Estou aqui para
governar esse país numa situação muito difícil. Mas tenho fé que com a ajuda do
povo, nós vamos encontrar uma saída para que esse país volte a viver
democraticamente, harmonicamente. E a gente possa, inclusive, restabelecer a
paz entre as famílias, os divergentes, para que a gente possa construir o mundo
que nós precisamos, e o Brasil", completou.
Ele disse que não interessa
a ninguém viver em um país em eterno estado de guerra. Lula afirmou ainda que o
ódio foi propagado de forma criminosa no Brasil.
"Não interessa a
ninguém viver numa família onde reina a discórdia. É hora de reunir de novo as
famílias, refazer os laços de amizade rompidos pela propagação criminosa do
ódio. A ninguém interessa viver em um país dividido, em permanente estado de
guerra", argumentou.
"É hora de baixar as
armas, que jamais deveriam ter sido empunhadas. Armas matam. E nós escolhemos a
vida", declarou.
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