Com o Ministério Público
investigando apresentações em alguns estados, o sertanejo pode enfrentar como
consequência ficar de dois a oito anos sem fazer shows bancados com verba
pública.
O choro de Gusttavo Lima
durante uma live feita na última segunda-feira (30) não se deu à toa. O cantor
está no centro de um furacão, com repercussões que podem ir além de uma simples
crise de imagem.
Com o Ministério Público
investigando apresentações em alguns estados, o sertanejo pode enfrentar como
consequência ficar de dois a oito anos sem fazer shows bancados com verba
pública. A coluna ouviu um advogado especializado em agenciamento artístico
para entender o caso.
O que o órgão procura
entender é razão pela qual prefeituras contrataram o mesmo show - ou seja: o
mesmo serviço, do mesmo fornecedor - por valores diferentes. É possível, no
entanto, a contratação de um artista sem licitação, uma vez que ele é o único a
oferecer o próprio show.
A decisão, no entanto, fica
a cargo do Tribunal de Contas da União e não do Ministério Público, que, se
avaliar necessário, indica a avaliação posterior.
E, ainda que seja condenado,
há brechas. Se uma empresa, com outro CNPJ, contratar o cantor e oferecer a
prefeituras, ainda assim, em tese, ele poderá continuar se apresentando.
Entre os empresários do
mundo sertanejo, no entanto, acredita-se que a hipótese de uma condenação de
Gusttavo Lima é remota, pela sua importância e pelo apoio político com que
conta.

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