A última explosão de agência
bancária em Alagoas ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2019, no município de
Porto Calvo.
Alagoas completou, neste mês
de fevereiro, três anos sem registros de ataques a bancos, com explosões de
agências, pessoas sendo feitas reféns e veículos incendiados.
Esta modalidade criminosa,
tempos atrás, assolava o Estado.
A última explosão de agência
bancária em Alagoas ocorreu no dia 14 de fevereiro de 2019, no município de
Porto Calvo.
Assim como tantos outros que
causavam pânico na população com seus crimes, os autores desse ataque foram
identificados e alcançados pela Seção de Roubos a Bancos (Serb), da Polícia
Civil alagoana.
Desde 2018, os ataques a
instituições financeiras têm diminuído drasticamente no Estado.
"Acreditamos que os
bons resultados são fruto de um trabalho planejado de investigação da Polícia
Civil do Estado de Alagoas”, disse o delegado Cayo Rodrigues, titular da Serb,
seção integrante da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic).
Segundo ele, a partir do
estudo de ocorrências anteriores, modo de agir dos suspeitos e perfil dos
potenciais assaltantes de banco, foi traçado um planejamento prévio das ações,
de modo a agir não apenas de forma repressiva, como também preventivamente.
A Serb passou a realizar
acompanhamento de potenciais autores dessa modalidade criminosa mesmo antes das
ações, o que potencializou os índices de elucidação dos ataques a agências
bancárias (que hoje beira a 100%) e até mesmo flagrantes de tentativas de
arrombamento.
As investigações, de acordo
com o delegado, passaram a trilhar os caminhos mais abrangentes possíveis, não
só focando nos autores diretos dos assaltos, mas também financiadores,
organizadores e até mesmo fornecedores de instrumentos periféricos (carros,
ferramentas, explosivos etc.).
“Outro fator que certamente
tem contribuído é o constante intercâmbio com as polícias investigavas de
outros Estados. Ciente da tendência de interestadualidade das organizações
criminosas de assaltos a banco, a constante troca de informações com investigações
de outros Estados tem sido uma diretriz dos trabalhos”, acrescentou.
Ele explica que tal medida
tem auxiliado não apenas nos esclarecimentos dos crimes em Alagoas, como também
tem proporcionado uma contribuição para a redução da criminalidade em Estados
vizinhos.
“Destacamos, por fim, ações
dirigidas às mais diversas modalidades de ataque a bancos, merecendo destaque
não somente o desmantelamento de grupos que atuam com a utilização de
explosivos, mas também organizações que utilizam maçarico, serras, marteletes e
até jammer (equipamento que pode bloquear frequência de rastreador)”, concluiu
Cayo Rodrigues.
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