O
Sindpol afirma que apoia a policial civil, defendendo totalmente o
empoderamento feminino dentro da Polícia Civil.
Após
a reportagem "Policiais influenciadoras exibem metralhadora, distintivo e
fardas nas redes", publicada pela Folha de São Paulo, a policial civil
alagoana Adrielle Vieira foi vítima de ataques nas redes sociais. Através de
nota divulgada na manhã desta quarta-feira (29), o Sindicato dos Policiais
Civis de Alagoas (Sindpol) repudia as ações cometidas contra a militar.
O
Sindpol afirma que apoia a policial civil, defendendo totalmente o
empoderamento feminino dentro da Polícia Civil. “Não existe nada que macule a
imagem da policial ou da instituição policial”, assegura Ricardo Nazário,
destacando que a policial desempenha sua função com qualidade, eficiência e
responsabilidade, da mesma forma que os homens policiais civis.
Ainda
em nota, o sindicato destaca que combate os assédios moral e sexual dentro da
Polícia Civil, justamente para garantir o espaço da mulher policial civil.
“Infelizmente, a Polícia Civil é muito conservadora, existe sim o machismo na
instituição policial”, destaca Ricardo Nazário, informando que ele mesmo já sofreu
com a abertura de procedimento na Corregedoria de Polícia por defender as
policiais e expor a problemática do assédio moral e sexual na Polícia Civil. “O
Sindpol é solidário com a policial civil e qualquer outra mulher na instituição
policial que sofrer esse tipo de ataque”.
Ricardo
Nazário revela que o Sindpol oferece à policial civil Adrielle Vieira todo
apoio jurídico, institucional do Sindicato e acompanhamento necessário para sua
defesa, justamente para impedir qualquer tipo de punição pontual a ela.
“Sabemos que delegados de polícia também usam suas redes sociais, entretanto,
não há nada por parte da Delegacia Geral de Alagoas nem da Corregedoria de
Polícia, enfatizando que abrirá procedimento ou que abriu procedimento contra
eles”, lembra.
De acordo
com o dirigente sindical, o Sindpol é favorável que as normatizações da Polícia
Civil sejam para todos (delegados, agentes e escrivães). “Não queremos que esse
fato da policial civil alagoana a torne como um bode expiatório, ou seja, que
haja toda uma responsabilidade em cima dela para querer intimidar as outras
policiais, que estão nas redes sociais”, adianta.
Ricardo
Nazário diz que o Sindpol sempre defendeu a liberdade de expressão. “O policial
civil ou a policial civil sabe da sua importância e da sua responsabilidade
como servidor público, como operador da segurança pública, consciente de que
uma exposição demasiada pode colocar em risco a sua segurança e sua vida”.
O
sindicalista afirma que em nenhum momento a policial Adrielle fez exposição denegrindo
a imagem da Polícia Civil ou que envergonhasse os colegas e a categoria de modo
geral.
*Com
assessoria
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