Guilherme Souza Santos, 20 anos,
disse que acusado estava embriagado e com um canivete e por pouco não aconteceu
uma tragédia.
O jovem Guilherrme Souza
Santos, 20 anos, que teve parte da orelha arrancada durante uma confusão em uma
lanchonete concedeu uma entrevista ao site TNH1 de Maceió, cobrando justiça
pelo caso.
Na última sexta (1º), ele
foi surpreendido por um homem que chegou ao estabelecimento para comprar bebida
alcoólica. Porém, após escolher a cerveja que levaria, o cliente disse que, por
conhecer o dono da lanchonete, não iria efetuar o pagamento. Guilherme, no
entanto, disse que não poderia vender fiado, recolhendo o produto e mostrando,
inclusive, um aviso que reforçava esta condição.
Foi quando o agressor,
insatisfeito, invadiu o balcão e puxou um colega de Guilherme, que, logo em
seguida, tenta imobilizar o cliente. Em meio à confusão, sem conseguir se
desvencilhar, o agressor então arranca parte da orelha de Guilherme com uma
mordida.
"Nós acionamos a
polícia logo após, mas o atendente fez muitas perguntas e alegou que não
poderia deslocar uma equipe porque a viatura estava em outra ocorrência. Ele
[agressor] poderia ter sido preso em flagrante se a polícia tivesse agido
naquele momento. Ele é arrogante e conhecido na cidade por ser violento. Não
foi a primeira vez. Ele já responde, inclusive, por violência doméstica",
conta Guilherme.
Apreensiva com a
possibilidade de o agressor retornar ao estabelecimento, a mãe de Guilherme,
que é recepcionista da lanchonete, se dirigiu até o Centro Integrado de
Segurança Pública (Cisp) de São José da Tapera e acompanhou os policiais
durante uma ronda na cidade, mas, segundo ela, o agressor já havia deixado o
endereço no qual se encontrava.
"Ele estava alcoolizado
e portava um canivete. Fico imaginando o que aconteceria se este rapaz
estivesse com uma arma de fogo. Esperamos que ele pague pelo que fez, para que
situações como esta não se repitam", disse a vítima.
O site da capital entrou em
contato com o 7º Batalhão da Polícia Militar, que atende à região, mas os
telefones estavam desligados. A reportagem também tentou contato com a Polícia
Civil, com a equipe do 38º Distrito Policial, mas foi informada que as
investigações do caso devem ter início somente nesta terça-feira (05).
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